5 filmes que retratam casos e sintomas de depressão: da vida real para as telas
O que é depressão e quando ela começa a ser reconhecida como doença?
A depressão é uma doença mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Porém, apesar de ser uma condição que tem sido estudada há muitos anos, ainda há muita desinformação sobre o assunto.Por isso, é importante entender quando a depressão passou a ser reconhecida como uma doença.
A história do reconhecimento da depressão como uma doença começa há muitos séculos, quando os gregos e romanos já descreviam a condição como um distúrbio emocional.
No entanto, foi apenas no final do século XIX que a depressão começou a ser estudada mais a fundo como uma doença clínica. Naquela época, a condição era conhecida como “melancolia”, e as pessoas que sofriam dela eram frequentemente internadas em hospitais psiquiátricos.
Durante o século XX, houve uma evolução significativa no entendimento da depressão como uma doença. Foi em 1952 que a primeira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) foi publicada, incluindo a “depressão reativa” como uma condição psiquiátrica.
Em 1980, o DSM-III introduziu o termo “transtorno depressivo maior”, que é a forma mais comum de depressão. Hoje em dia, a depressão é amplamente reconhecida como uma doença mental, e é uma das principais causas de incapacitação em todo o mundo.
O DSM-5, lançado em 2013, define o transtorno depressivo maior como uma condição em que a pessoa apresenta pelo menos cinco dos nove sintomas da depressão por pelo menos duas semanas, incluindo humor deprimido, perda de interesse ou prazer em atividades, alterações no apetite, insônia ou hipersônia, fadiga, sentimentos de inutilidade ou culpa, dificuldade de concentração, lentidão psicomotora ou agitação e pensamentos de morte ou suicídio.
É importante ressaltar que a depressão não é simplesmente tristeza ou desânimo, mas sim uma doença clínica que afeta o funcionamento do cérebro e pode ter efeitos negativos significativos na vida da pessoa afetada.
Além disso, é uma condição que pode ser tratada com psicoterapia e/ou medicação, e quanto mais cedo for diagnosticada, maiores são as chances de recuperação.
A depressão como doença no dia a dia das pessoas
A depressão é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela se manifesta por meio de um conjunto de sintomas que incluem tristeza, desânimo, perda de interesse em atividades antes prazerosas, alterações de sono e apetite, entre outros.
Uma das principais consequências é a falta de energia e motivação para realizar atividades rotineiras, como trabalhar, estudar, socializar e até mesmo realizar tarefas básicas como tomar banho ou se alimentar adequadamente.
Além disso, a depressão pode levar a um prejuízo significativo na qualidade do sono, resultando em insônia ou sono excessivo. Isso pode levar a uma sensação constante de fadiga e desânimo, dificultando ainda mais a realização de atividades do dia a dia.
A pessoa com depressão também pode experimentar uma perda de interesse em atividades que antes eram consideradas prazerosas, incluindo hobbies, esportes e outras atividades de lazer. Isso pode levar a uma sensação de isolamento social, já que a pessoa pode se afastar de amigos e familiares.
A depressão também pode levar a alterações significativas no apetite e no peso, com a pessoa perdendo ou ganhando peso sem motivo aparente. Outros sintomas incluem dificuldades de concentração e memória, além de pensamentos negativos e pessimistas constantes.
No geral, a depressão pode levar a uma série de prejuízos no dia a dia de uma pessoa, interferindo em suas relações sociais, desempenho no trabalho ou estudos e até mesmo na sua saúde física. Por isso, é fundamental buscar ajuda profissional assim que surgirem os primeiros sintomas.
5 filmes que que retratam casos e sintomas de depressão
A seguir, comentaremos sobre filmes de diferentes gêneros, que tratam da temática da depressão. Confira abaixo!
As faces de Helen
O filme “As Faces de Helen” retrata a história de Helen, uma professora universitária que é diagnosticada com uma forma rara de depressão conhecida como Transtorno de Despersonalização.
Essa condição faz com que ela perca a capacidade de sentir emoções e se sinta desconectada do mundo ao seu redor.
O filme mostra como a depressão pode afetar profundamente a vida de uma pessoa, levando-a a perder o sentido de si mesma e de suas relações com os outros.
Além disso, a história de Helen também destaca como o estigma em torno da depressão e outras condições mentais pode dificultar o diagnóstico e o tratamento adequado.
O filme também mostra que a depressão não afeta apenas a pessoa que está sofrendo, mas também aqueles ao seu redor, incluindo sua família e amigos.
O relacionamento de Helen com seu marido e filhos é profundamente afetado por sua condição, e eles precisam aprender a lidar com as mudanças em sua personalidade e comportamento.
Em resumo, “As Faces de Helen” é um filme que oferece uma visão poderosa e realista da depressão e suas implicações para a vida das pessoas que a vivenciam. Ele destaca a importância de buscar ajuda profissional e de compreender a natureza complexa da depressão para lidar com essa condição de forma eficaz.
Ei, só pra lembrar: no final tem um presente para você começar a se cuidar hoje mesmo!
O Mínimo para viver
O filme “O mínimo para viver” (em inglês “To the Bone”) aborda a história de Ellen, uma jovem com anorexia nervosa que passa por um processo de tratamento em uma clínica especializada.
Embora a história do filme gire em torno da anorexia, é possível traçar um paralelo com a depressão, já que ambas as condições podem estar inter-relacionadas.
A depressão pode ser um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de transtornos alimentares, incluindo a anorexia. Além disso, a anorexia pode levar a sintomas de depressão, como sentimentos de tristeza, baixa autoestima e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.
O filme mostra como a anorexia pode ser devastadora para a vida de uma pessoa, bem como para a sua família e amigos. A doença afeta não só a saúde física, mas também a saúde mental e emocional do paciente.
O tratamento da anorexia, assim como da depressão, é complexo e envolve uma abordagem multidisciplinar, que inclui acompanhamento médico, psicológico e nutricional.
O relacionamento de Ellen com sua família também é abordado no filme. É comum que transtornos alimentares estejam relacionados a problemas familiares, como conflitos de relacionamento, pressão para atingir um padrão de beleza irrealista ou dificuldades de comunicação.
O filme mostra a importância do apoio e compreensão da família no processo de tratamento.
“O mínimo para viver” é um filme que destaca os desafios enfrentados por pessoas que sofrem de transtornos alimentares, como a anorexia, e como essas condições podem estar inter-relacionadas com a depressão.
O filme também enfatiza a importância de um tratamento adequado e do apoio da família e amigos para superar essas dificuldades.
Pequena Miss Sunshine
O filme “Pequena Miss Sunshine” conta a história de uma família disfuncional que viaja em um ônibus amarelo para levar a filha caçula, Olive, a um concurso de beleza infantil. Embora o filme não trate diretamente da depressão, é possível ver como a doença pode afetar os membros da família de diferentes maneiras.
O pai, Richard, luta contra a depressão e se sente fracassado em sua carreira como palestrante motivacional. Ele é um exemplo de como a depressão pode afetar alguém que parece ter tudo sob controle e ser bem-sucedido. Sua luta com a depressão é um tema recorrente no filme.
Além disso, o irmão mais velho, Dwayne, está passando por uma crise existencial e se recusa a falar, expressando sua frustração através de exercícios físicos extremos.
Essa crise pode ser vista como um sintoma de depressão, como a falta de motivação, sentimento de desesperança e desinteresse por atividades que antes eram prazerosas.
O filme também mostra como a pressão social pode afetar a saúde mental das pessoas, especialmente no caso da filha Olive e do concurso de beleza infantil.
A mãe, Sheryl, tenta proteger a filha das pressões e críticas do mundo exterior, mas também enfrenta seus próprios problemas pessoais.
“Pequena Miss Sunshine” não trata diretamente da depressão, mas aborda temas como crise existencial, pressão social e os desafios enfrentados por membros de uma família disfuncional.
O filme mostra como a saúde mental pode ser afetada por diferentes fatores e como é importante lidar com esses problemas de maneira adequada.
As Vantagens de Ser Invisível
O filme “As Vantagens de Ser Invisível” é uma adaptação do livro de mesmo nome escrito por Stephen Chbosky. A história é centrada em Charlie, um adolescente introvertido que luta para se adaptar à escola e à vida social.
Embora o filme aborde vários temas, a depressão é um tema importante que é explorado ao longo da trama.
Charlie é um personagem que sofre de transtorno depressivo maior, e isso é evidenciado em suas falas e comportamentos. Ele tem dificuldade em se conectar com os outros e se sente isolado e incompreendido.
Ele passa por momentos de tristeza profunda e tem pensamentos suicidas.
O filme também destaca a importância de buscar ajuda e tratamento para a depressão. Charlie recebe apoio de seus amigos, que o ajudam a se abrir e a se conectar com outras pessoas.
Além disso, ele tem sessões de terapia com uma psicóloga, que o ajuda a lidar com suas emoções e a encontrar maneiras saudáveis de se expressar.
Outro aspecto interessante do filme é a relação entre a depressão e traumas do passado. Descobrimos que Charlie passou por experiências traumáticas em sua infância e que isso pode ter contribuído para o desenvolvimento de sua depressão.
Essa conexão entre eventos traumáticos e saúde mental é um tema importante que é explorado ao longo da trama.
“As Vantagens de Ser Invisível” é um filme que aborda a depressão de forma realista e sensível. Ele mostra os desafios enfrentados por pessoas que sofrem com a depressão e destaca a importância de buscar ajuda e tratamento.
É uma história inspiradora que pode ajudar a conscientizar e desestigmatizar a saúde mental, além de mostrar que há esperança e possibilidade de recuperação.
Se enlouquecer não se apaixone
O filme “Se Enlouquecer, Não Se Apaixone” é uma comédia romântica que conta a história de Craig, um adolescente que enfrenta problemas de saúde mental e acaba internado em um hospital psiquiátrico.
Embora o filme tenha um tom leve e engraçado, ele aborda temas importantes relacionados à saúde mental, incluindo a depressão.
Craig é um personagem que lida com depressão e ansiedade, além de enfrentar problemas de autoestima. Ele tem pensamentos negativos sobre si mesmo e tem dificuldade em se relacionar com outras pessoas.
Esses sentimentos são agravados pelo estresse e pressão da escola e da vida familiar.
O filme também mostra como a depressão pode afetar diferentes aspectos da vida de uma pessoa, incluindo a capacidade de dormir e de realizar atividades do cotidiano. Craig tem problemas para dormir e para se concentrar nas tarefas escolares, o que acaba afetando sua saúde mental e sua autoestima.
Além disso, o filme destaca a importância de buscar ajuda profissional para lidar com a depressão. Craig é encaminhado para o hospital psiquiátrico e recebe suporte de médicos e terapeutas.
Ele também faz amizade com outros pacientes e aprende a compartilhar seus sentimentos e a se expressar de forma mais saudável.
“Se Enlouquecer, Não Se Apaixone” é um filme que aborda a depressão de forma realista e sensível. Ele mostra como a doença pode afetar a vida de uma pessoa, mas também destaca a importância de buscar ajuda profissional e de encontrar maneiras saudáveis de lidar com os problemas emocionais.
O filme é uma história inspiradora que pode ajudar a desestigmatizar a saúde mental e conscientizar sobre a importância do cuidado emocional.
3 Séries sobre depressão
A seguir, veremos 3 livros que abordam a temática da depressão. Se você conhecer algum deles, conte pra gente nos comentários!
After Life
After life traz temas importantes como: luto, depressão, dependência química e suicídio. Na série temos Tony, um jornalista que lida com a morte da sua esposa Lisa, vítima de câncer. Após a perda da esposa, Tony se vê invadido por sentimentos negativos e desesperança, sem sentido em sua vida, como se nada mais importasse ou tivesse graça/valor.
Torna-se cético quanto a qualquer possibilidade de melhora, tomado muitas vezes pela raiva, revolta, injustiça e impulsividade. A perda da mulher, a inércia do trabalho, a doença de seu pai são questões recorrentes na trama.
Como não consegue cometer suicídio, Tony decide punir o mundo pela morte de sua esposa, se tornando uma pessoa ranzinza, dizendo e fazendo tudo que lhe vem à cabeça, sem se importar.
Porém ao longo da trama ele percebe que nem todos merecem, que cada um tem seus sofrimentos, que todos nós carregamos dores e alegrias.
13 Reasons Why
13 reasons Why é uma série que conta a história de Hannah Baker. Inicia-se com um monólogo onde Hannah explica através de fitas as razões que a fizeram cometer suicídio. Vemos durante a trama a adolescente sendo consumida por suas dores. A mesma decide então gravar algumas fitas e direcionar às pessoas que ela juga serem responsáveis por seu sofrimento.
O tema é de extrema relevância, tendo em vista que o suicídio é a segunda causa de mortes em todo o mundo. A série nos faz refletir sobre a importância de ser ouvido, sobre colocar para fora o que nos fere, sobre ter apoio emocional.
A intenção de Hannah era não só demonstrar aos colegas o quanto eles a feriram, mas também revelar o seu lado da história, a sua verdade, seus sentimentos. Importante salientar que a decisão de tirar a própria vida é da pessoas, porém não podemos saber e muitas vezes sequer imaginar o quanto podemos ferir os outros
BoJack Horseman
A série é uma animação que se passa em Hollywood e onde as pessoas dividem espaço com animais humanizados. Traz temas como a depressão, alcoolismo, abuso de drogas, doenças psicológicas, aborto e relacionamentos tóxicos.
O desenho acompanha Bojack, estrela de um famoso sitcom dos anos 90, onde interpretava um pai adotivo de 3 crianças humanas. Acompanhamos então o personagem numa tentativa de voltar a ser relevante, ter novamente sucesso e de se tornar um ser humano/equino melhor. Ao longo da trama, ele questiona sua própria jornada, seus comportamentos e revisita locais de traumas.
Vemos bojack machucar todos a sua volta, sentindo-se mal com isso e tentando de alguma forma melhorar. Mas acaba recaindo em velhos hábitos e tendo como válvula de escape as drogas/bebidas. A série traz para reflexão que tudo em nossa vida faz parte de um movimento cíclico, que nada dura para sempre e tudo se renova.
3 Livros que falam de depressão
Veronika decide morrer
O livro “Veronika Decide Morrer”, escrito por Paulo Coelho, é uma história sobre uma jovem mulher que decide cometer suicídio após sentir-se presa em uma rotina monótona e vazia. Embora a história não se concentre exclusivamente na depressão, ela aborda temas importantes relacionados à saúde mental e à depressão em particular.
Veronika é uma personagem que se sente desmotivada e sem propósito na vida. Ela não consegue encontrar alegria em suas atividades cotidianas e sente-se presa em uma rotina que parece sem sentido. Esses sentimentos são semelhantes aos sintomas da depressão, que podem afetar a motivação, o humor e a capacidade de se envolver em atividades.
O livro também destaca a importância de cuidar da saúde mental e buscar ajuda quando necessário. Após Veronika tentar o suicídio, ela é internada em um hospital psiquiátrico e recebe tratamento.
Lá, ela conhece outras pessoas que também lutam contra doenças mentais, e isso a ajuda a perceber que ela não está sozinha em seus sentimentos.
Outro tema importante que o livro aborda é a pressão social e cultural que pode levar à depressão. Veronika vive em uma sociedade que valoriza a produtividade e a conformidade, e ela sente-se sobrecarregada por essas expectativas. Essa pressão pode ser um fator desencadeador da depressão em algumas pessoas.
“Veronika Decide Morrer” é um livro que aborda temas importantes relacionados à saúde mental, incluindo a depressão. Ele mostra os sintomas e as consequências da doença, mas também destaca a importância de cuidar da saúde mental e buscar ajuda quando necessário.
O livro é uma história inspiradora que pode ajudar a desestigmatizar a saúde mental e a conscientizar sobre a importância do cuidado emocional.
O demônio do meio-dia: Uma anatomia da depressão
“O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão” é um livro escrito por Andrew Solomon que aborda a temática da depressão de forma profunda e realista. O autor compartilha sua própria experiência com a doença, bem como histórias de outras pessoas que também lidam com a depressão.
O livro destaca que a depressão é uma doença real e não uma simples tristeza passageira. Ela pode afetar a química do cérebro, o comportamento e a qualidade de vida das pessoas que sofrem com ela.
O autor também destaca que a depressão é uma doença comum e que muitas pessoas sofrem em silêncio por causa do estigma social e da falta de compreensão sobre a doença.
Outro tema importante abordado pelo livro é a variedade de fatores que podem desencadear a depressão, incluindo eventos traumáticos, estresse, desequilíbrios hormonais e genética. O livro também discute a importância do tratamento, incluindo medicamentos, psicoterapia e terapias alternativas.
Além disso, o livro destaca como a depressão pode afetar diferentes aspectos da vida das pessoas, como o trabalho, a vida social e a família.
Ele também explora as complexidades do tratamento e como as pessoas que lidam com a depressão podem se sentir desesperançosas e desamparadas.
“O Demônio do Meio-Dia” é um livro importante que aborda a depressão de forma honesta e profunda. Ele destaca a importância de compreender a doença e de buscar ajuda profissional para o tratamento. O livro também desafia o estigma social em torno da depressão e pode ajudar a conscientizar sobre a importância do cuidado emocional.
A redoma de vidro
“A Redoma de Vidro” é um romance autobiográfico escrito por Sylvia Plath que aborda a temática da depressão e da saúde mental. A história é contada pela personagem principal, Esther Greenwood, que é uma jovem escritora que luta contra a depressão e o isolamento social.
O livro retrata a jornada de Esther enquanto ela enfrenta sua doença mental e tenta encontrar sua identidade como mulher e escritora. O livro destaca a natureza isolada e solitária da depressão, e como pode ser difícil para as pessoas entenderem e apoiarem alguém que sofre com a doença.
Esther também luta com questões de autoestima e autoimagem, que são comuns em pessoas que sofrem de depressão. Ela se sente incapaz de se relacionar com os outros e com o mundo ao seu redor, o que é um sintoma comum da doença.
O livro também destaca a importância do tratamento e da terapia para a depressão. Esther é internada em um hospital psiquiátrico, onde recebe tratamento e apoio. Isso destaca a importância de buscar ajuda profissional para a depressão e a doença mental.
Além disso, o livro também aborda a pressão social e as expectativas de gênero que podem contribuir para a depressão. Esther se sente pressionada a se encaixar em um determinado papel como mulher, e isso contribui para sua ansiedade e depressão.
“A Redoma de Vidro” é um livro importante que destaca a complexidade da depressão e da saúde mental. Ele retrata a jornada de uma jovem mulher que luta contra a doença e tenta encontrar sua identidade em um mundo que muitas vezes não compreende sua dor. O livro também destaca a importância do tratamento e do apoio para a doença mental, bem como as pressões sociais que podem contribuir para a depressão.
A depressão em pessoas famosas
A depressão é uma doença mental que não escolhe suas vítimas e pode afetar pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais. Isso inclui pessoas famosas que muitas vezes são vistas como tendo vidas perfeitas e sem problemas.
A seguir, listamos alguns exemplos de pessoas famosas que lutaram contra a depressão:
- Lady Gaga – A cantora, compositora e atriz abriu sobre sua luta contra a depressão e a ansiedade. Ela disse em uma entrevista que procurou ajuda profissional e que a terapia a ajudou a controlar seus sintomas.
- Dwayne “The Rock” Johnson – O ator e ex-lutador de WWE também falou abertamente sobre sua luta contra a depressão. Ele disse que sua mãe tentou suicídio quando ele era adolescente e que isso o afetou profundamente.
- Demi Lovato – A cantora e atriz tem sido franca sobre sua luta contra a depressão e outros problemas de saúde mental. Ela foi internada em uma clínica de reabilitação em 2018 depois de sofrer uma overdose.
- J.K. Rowling – A autora da série de livros “Harry Potter” lutou contra a depressão enquanto escrevia os primeiros livros da série. Ela disse em entrevistas que a doença a deixava incapaz de trabalhar por dias e que procurou ajuda profissional.
- Robin Williams – O ator e comediante sofreu de depressão e ansiedade ao longo de sua vida e cometeu suicídio em 2014.
Esses exemplos de pessoas famosas que lutaram contra a depressão mostram que a doença não discrimina e pode afetar qualquer um, independentemente de sua posição na vida. Eles também destacam a importância de buscar ajuda profissional para a depressão e a doença mental, bem como a importância de falar sobre esses problemas para ajudar a combater o estigma social em torno da saúde mental.
A depressão mais perto do que imaginamos
A depressão é uma doença que afeta muitas pessoas em todo o mundo, independentemente de sua idade, gênero ou origem. No entanto, muitas vezes acreditamos que a depressão está longe de nós, que é algo que acontece com outras pessoas, em outras partes do mundo. Mas a verdade é que a depressão está mais perto do que imaginamos.
Muitas vezes, a depressão pode ser confundida com tristeza ou preguiça, o que pode levar a um subdiagnóstico e falta de tratamento adequado. Pessoas próximas a nós podem estar lutando contra a depressão, mas muitas vezes não conseguimos perceber os sinais e sintomas.
Além disso, a pandemia da COVID-19 aumentou ainda mais o risco de depressão e outras doenças mentais. O isolamento social, o medo, a incerteza e o estresse financeiro e emocional são apenas alguns dos fatores que podem desencadear ou agravar a depressão. Portanto, é importante estar atento às mudanças no comportamento de amigos, familiares e colegas de trabalho e oferecer apoio e encorajamento para procurar ajuda profissional.
Em resumo, a depressão não é algo que acontece apenas com outras pessoas, em outras partes do mundo. Pode estar mais perto do que imaginamos, em nossas famílias, círculos de amigos e até mesmo em nós mesmos. Por isso, é importante estar atento aos sinais e sintomas da depressão, procurar ajuda profissional e oferecer apoio e compreensão para aqueles que lutam contra a doença.
Como tratar a depressão sem sair de casa?
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Tratamentos para a depressão: psicoterapia, remédios, tratamentos alternativos e naturais que podem ajudar
O que é depressão?
A depressão é uma doença mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É mais do que apenas se sentir triste ou desanimado; é uma condição clínica que afeta a maneira como a pessoa se sente, pensa e age. Ela pode afetar todas as áreas da vida, incluindo o trabalho, relacionamentos e saúde mental e física.
A depressão é caracterizada por uma sensação persistente de tristeza, desesperança e desânimo. Ela pode ser desencadeada por eventos estressantes, como perda de emprego, término de relacionamentos ou morte de entes queridos, ou pode ocorrer sem motivo aparente.
Os sintomas podem incluir alterações no sono e no apetite, fadiga, falta de interesse em atividades que antes eram prazerosas, dificuldade de concentração e pensamentos suicidas.
Embora a depressão possa afetar qualquer pessoa, independentemente de idade, sexo ou raça, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a doença. Isso inclui histórico familiar de depressão, eventos traumáticos, problemas de saúde física e uso de substâncias.
Existem várias opções de tratamento, incluindo medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida. No entanto, é importante buscar ajuda profissional se você achar que pode estar sofrendo de depressão, pois essa é uma condição séria que pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente.
Depressão leve, moderada ou grave?
A depressão pode ser dividida em 3 níveis de gravidade: leve, moderada ou grave. Você saberia como identificá-las?
- Depressão leve: Pode ser nomeada como Distimia – possui vários dos sintomas da depressão, porém são mais leves. Afeta a vida do indivíduo, mas não a ponto de paralisá-lo completamente ou causar maiores prejuízos no seu dia a dia. Classificação: CID F32.0.
- Depressão moderada: Apresenta mais ou os mesmos sintomas da depressão leve, mas de forma mais acentuada e limitadora, causando um prejuízo maior à vida do indivíduo. Dificilmente o paciente apresenta alucinações, sintomas psicóticos ou pensamentos suicidas. Classificação: CID F32.1.
- Depressão grave ou severa: Classificada como Transtorno Depressivo Maior. Limita muito mais a vida da pessoa, causando prejuízos severos como impedir que o sujeito levante-se da cama, tome banho, faça a higiene diária, saia de casa para fazer qualquer atividade, como trabalhar, se exercitar, ver os amigos. O sujeito dorme muitas horas seguidas, quase o dia todo ou o oposto, não dorme nada. A autoestima fica muito baixa, ele se vê como inferior aos outros e como incapaz. Deixa de cultivar relacionamentos, se isola, perde completamente o interesse em atividades que antes lhe davam muito prazer e satisfação. Pode também apresentar pensamentos e tentativas de tirar a própria vida, alucinações e delírios. Classificação: CID F32.2.
Tratamentos para a depressão
Existem vários tratamentos disponíveis para depressão, que podem incluir terapia, medicação e mudanças no estilo de vida. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem comum, que ajuda a identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento negativos.
Alguns medicamentos antidepressivos podem ser prescritos por um médico para ajudar a equilibrar os níveis de neurotransmissores no cérebro.
Mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, uma dieta saudável e sono adequado, também podem ajudar a melhorar o humor e reduzir os sintomas de depressão.
A combinação dessas abordagens pode ser mais eficaz para algumas pessoas e é importante procurar ajuda profissional para encontrar o melhor tratamento para sua condição.
Tratamento com remédios
O tratamento para depressão com remédios geralmente envolve o uso de antidepressivos, que ajudam a regular os níveis de neurotransmissores no cérebro. Esses medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas de depressão, como tristeza persistente, fadiga e perda de interesse em atividades cotidianas.
Os antidepressivos podem levar algumas semanas para começar a fazer efeito e é importante seguir as orientações do médico em relação à dosagem e duração do tratamento. Além disso, é importante estar ciente dos possíveis efeitos colaterais dos medicamentos e informar o médico caso ocorram sintomas preocupantes.
Ei, só pra lembrar: no final tem um presente para você começar a se cuidar hoje mesmo!
Psicoterapia
A psicoterapia é uma parte fundamental do tratamento da depressão. Ela ajuda o indivíduo a entender e lidar com os pensamentos e emoções negativas que contribuem para a depressão. Além disso, a psicoterapia pode ajudar a identificar e mudar padrões de comportamento que podem estar contribuindo para a depressão.
A terapia oferece um espaço seguro e confidencial para o paciente compartilhar seus sentimentos e desafios, ajudando-o a entender melhor suas experiências. O terapeuta pode trabalhar com o paciente para identificar padrões de pensamento negativos e comportamentos destrutivos, além de ensinar técnicas para substituí-los por padrões mais positivos e saudáveis.
Tratamentos alternativos
Cada quadro depressivo precisa ser avaliado por um médico especialista (psiquiatra), pois só assim se terá ideia da gravidade, tipo de depressão e o tratamento mais indicado para aquele indivíduo. Após identificado a depressão, o tratamento consiste em uso de antidepressivo, psicoterapia ou uma combinação dos dois.
Em relação aos tratamentos alternativos, podemos citar o Yoga, Reike, acupuntura, reflexologia, aroma ou musicoterapia ou a prática de meditação. Se feitos de forma regular também podem trazer benefícios, proporcionando sensação de prazer e bem-estar, aliados a psicoterapia e medicação.
Tratamentos naturais
Existem também os tratamentos naturais, que não substituem o tratamento médico e a terapia, mas acrescentam e contribuem na remissão e amenização dos sintomas depressivos.
Dentre eles podemos citar a prática regular de exercícios físicos, que liberam hormônios importantes, tais como a endorfina, estimulando dessa forma a fonte de prazer e bem-estar. Isso inclui passear ao ar livre, atividades de lazer e meditação.
Outro fato muito importante é a alimentação. Por isso é importante consumir alimentos ricos em ômega 3, como por exemplo: salmão, atum, sardinha, semente de chia ou nozes.
Assim como a atividade física, a ingestão do Ômega 3 ajuda na produção de importantes neurotransmissores, além de ter função anti-inflamatórias.
Os alimentos ricos em vitamina B e D, como frango e ovo, por exemplo, ajudam a dissipar o cansaço físico e mental, assim como, beber suco de uva, maracujá ou maça, que possuem substâncias que auxiliam no bom funcionamento do sistema nervoso.
Depressão e estilo de vida
A depressão pode estar relacionada a fatores de estilo de vida, como falta de exercício, sono inadequado, dieta pobre em nutrientes e uso de substâncias como álcool e drogas. Fazer mudanças positivas no estilo de vida pode ajudar a melhorar os sintomas de depressão.
A atividade física regular pode ajudar a aumentar os níveis de endorfinas e melhorar o humor, enquanto uma dieta balanceada e rica em nutrientes pode ajudar a aumentar os níveis de neurotransmissores no cérebro. Dormir o suficiente e ter uma rotina regular de sono também pode ajudar a melhorar o humor e reduzir os sintomas de depressão.
É importante lembrar que essas mudanças no estilo de vida não substituem o tratamento médico adequado, mas podem ser usadas em conjunto com outras formas de tratamento.
Como a atividade física pode ajudar?
A atividade física regular pode ajudar a melhorar os sintomas de depressão, pois quando praticamos exercícios, o cérebro libera endorfinas, que são substâncias químicas que ajudam a reduzir a dor e aumentar a sensação de prazer e bem-estar.
Além disso, o exercício regular pode ajudar a melhorar a autoestima e a confiança, reduzir o estresse e a ansiedade e melhorar a qualidade do sono.
É importante lembrar que a atividade física não é uma cura para a depressão, mas pode ser uma parte importante do tratamento para essa condição. É recomendado que sejam praticados pelo menos 30 minutos de atividade física moderada por dia, como caminhar, correr, nadar ou andar de bicicleta, para obter benefícios para a saúde mental.
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Depressão não é frescura! Entenda os contextos da depressão patológica e os preconceitos envolvidos
O que é depressão e como ela acontece?
A depressão é considerada um transtorno do humor por afetar as emoções, os pensamentos e comportamentos das pessoas de forma significativa, profunda e persistente.
Seu tratamento e duração dos sintomas variam de pessoa para pessoa. É uma doença que pode persistir durante anos ou pela vida toda, principalmente se não houver tratamento e acompanhamento adequado.
Geralmente a depressão surge aos poucos e vai ficando cada vez mais intensa e perceptível, piorando com o passar do tempo principalmente porque as pessoas demoram a procurar ajuda.
A depressão pode ocorrer por diversos motivos, desde desequilíbrios químicos no cérebro, até experiências traumáticas e estressantes tanto pontuais, como contínuas ao longo da vida.
Quais as causas e sintomas da depressão?
A depressão pode possuir diversas causas, sendo as principais:
- Biológica – por meio da genética, histórico familiar e desequilíbrios químicos no cérebro.
- Psicológica – eventos estressores durante a vida, traços de personalidade negativos, baixa autoestima e insegurança, falta de habilidades emocionais e comportamentais.
- Social – ambiente estressor e repressor, bullying, falta de apoio e afeto por parte dos familiares, amigos e outras pessoas do convívio.
- Uso e abuso de substâncias – como álcool, drogas e medicamentos.
Essa condição é caracterizada por sentimentos frequentes de tristeza, angústia, sentimento de vazio, de inutilidade, irritabilidade, desesperança e desamparo, além de uma perda de interesse em atividades que antes eram consideradas muito prazerosas.
Esses sintomas podem variar a cada caso, levando em consideração idade, sexo, cultura e história de vida de cada individuo.
Essa condição afeta a maneira como as pessoas pensam e se sentem com relação a si mesmas, com os outros e com o mundo.
Além dos sintomas emocionais, a depressão também pode causar sintomas físicos, como cansaço, insônia ou excesso de sono, perda ou ganho de peso, lentidão dos movimentos e dores físicas.
Quando os sintomas se tornam um alerta?
Seguindo a orientação do Manual de Diagnósticos, o transtorno depressivo merece ser alertado quando os sintomas:
- Ocorrem quase todos os dias
- Ocorrem na maior parte do dia
- Trazem sofrimento
- Resultam em disfunção das atividades sociais
Ou seja, a vida da pessoa no que é chamado de Episódio Depressivo Maior (EDM), é marcada por:
- Insônia e/ou fadiga;
- Perda de interesse ou prazer e/ou tristeza;
- Pensamentos recorrentes de morte;
- Incapacidade de antecipar felicidade;
- Pouca capacidade para pensar, decidir ou concentrar;
- Perda ou ganho de peso ou do apetite, inesperadamente.
Para algumas pessoas o seu funcionamento social pode até parecer normal mas ela apresenta um esforço exagerado para conseguir esta aparente normalidade.
A irritabilidade fora do comum ou a expressão da pessoa de “não se importar mais” com o que antes era importante, também devem ser fortes alertas a serem considerados.
Quanto ao apetite, a pessoa demonstra ter que se esforçar para se alimentar.
Outros alertas podem ser condutas associadas aos sintomas gerais:
- A tendência ao choro
- Inquietação
- “Ruminação” obsessiva de pensamentos
- Preocupação desmedida com a saúde
- Queixas recorrentes de dores injustificadas
- Redução ou perda duradoura do desejo sexual
- Consumo repetitivo de álcool ou drogas
Como explicado no item abaixo, a depressão é uma disfunção psíquica distinta dos estados de tristeza ou preguiça da pessoa e precisa de atendimento profissional.
Se não há uma causa clínica (doença ou medicação) para justificar esses sintomas, fica o alerta de que a pessoa talvez esteja deprimida e precisa de avaliação e tratamento adequados.
Depressão ou tristeza
É comum que as pessoas tenham dificuldade em diferenciar episódios de tristeza com a depressão. Isso se deve ao fato de que não fomos ensinados a falar sobre nossas emoções e a entendê-las.
Por isso é comum ter esse tipo de dúvida. Mas então, como podemos diferenciar a tristeza de uma depressão?
Tristeza é um sentimento comum a todos os seres humanos. Geralmente passageiro e considerado saudável. Assim como outros sentimentos e emoções, ela tem um propósito, ou seja, nos ajuda a elaborar perdas ou sofrimentos ocasionais, que fazem parte da vida.
É um sentimento, portanto, natural e esperado. É uma resposta diante de situações de conflitos pessoais, perda de alguém ou de alguma coisa, frustrações, decepções e acontecimentos desagradáveis.
Importante frisar que como somos seres únicos e individuais, cada um lida com a tristeza de diferentes formas. Mas em todos os casos, ela é um sentimento momentâneo, que se dissolve com o tempo, não prevalecendo na rotina.
Já a depressão é uma doença, um transtorno psicológico que afeta a qualidade de vida de uma pessoa, tanto física quanto emocional, levando a uma tristeza profunda, persistente e desproporcional.
Afetando a perda de interesses, de prazer e diversos aspectos da vida, como no ambiente familiar, do trabalho, escolar, etc. Aqui a tristeza é intensa, aguda, dura a maior parte do dia.
Leva a sintomas como dificuldade para se concentrar, pensamentos negativos recorrentes e, em casos mais graves, o suicídio.
O que difere a tristeza da depressão, portanto, é sua intensidade e duração, juntamente com outros sintomas que acompanham a doença.
Depressão ou preguiça?
Ao longo da vida passamos por inúmeras situações nas quais preguiça e depressão parecem se confundir. A principal diferença entre preguiça e a depressão é que quando estamos desmotivados ou sem vontade de fazer algo, podemos escolher fazer mesmo assim, embora seja difícil.
Somos capazes, portanto, de vencer a preguiça com força de vontade. Quando se trata a depressão não é tão fácil, pois a desmotivação, tristeza e desesperança são intensas e muitas vezes incapacitantes.
Quando estamos com preguiça, geralmente percebemos uma causa específica e motivos, como por exemplo, estar cansado porque dormiu tarde ou porque tem muitas tarefas a serem feitas ao longo do dia, mas a depressão é acompanhada de uma desesperança que nunca desaparece, uma falta de motivação crônica.
Isso se deve devido ao fato de a doença alterar a maneira de perceber e encarar as coisas, pois ocorre um desequilíbrio importante no funcionamento de neurotransmissores. Na depressão o cérebro não recebe os elementos necessários a fim de que haja a sensação de bem-estar e felicidade.
O quadro, portanto, não corresponde à preguiça ou falta de interesse de maneira voluntária. É uma doença e precisa ser encarada como tal, porque somente assim é possível lidar com todos os efeitos negativos que ela traz.
Depressão ou humor deprimido?
A depressão e o humor deprimido são dois termos frequentemente utilizados de forma intercambiável, mas na verdade se referem a conceitos diferentes. A depressão é uma condição médica que pode afetar o humor, o comportamento, o pensamento e o corpo físico.
Ela é caracterizada por um sentimento persistente de tristeza, perda de interesse em atividades que antes eram apreciadas, fadiga, insônia ou sono excessivo, mudanças de apetite, sentimentos de inutilidade ou culpa e dificuldades de concentração.
Por outro lado, o humor deprimido é uma sensação temporária de tristeza ou melancolia que é normalmente uma reação a eventos estressantes ou difíceis na vida de uma pessoa. Ao contrário da depressão, o humor deprimido é uma resposta emocional natural a uma situação específica e pode ser superado com o tempo.
Embora o humor deprimido possa compartilhar alguns sintomas com a depressão, como a falta de interesse em atividades cotidianas e a mudança de apetite, esses sintomas não são tão graves e duradouros como na depressão.
Ei, só pra lembrar: no final tem um presente para você começar a se cuidar hoje mesmo!
A depressão e espiritualidade
A relação entre depressão e espiritualidade é complexa e pode variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas encontram conforto e força em sua espiritualidade durante momentos de depressão, enquanto outras podem se sentir desiludidas ou abandonadas por sua fé.
Para algumas pessoas, a espiritualidade pode ser uma fonte de esperança e significado, ajudando a lidar com os sintomas de depressão e a encontrar um propósito na vida. A oração, meditação e outras práticas espirituais podem oferecer um senso de tranquilidade e conexão com algo maior, o que pode ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar o humor.
No entanto, para outras pessoas, a depressão pode abalar sua fé e fazer com que questionem a existência de um poder superior ou percam a crença em um propósito na vida. Essa crise de fé pode levar a sentimentos de isolamento e desesperança.
É importante lembrar que a depressão é uma condição médica e que o tratamento deve ser procurado independentemente da fé ou crença pessoal. A espiritualidade pode ser um recurso útil para algumas pessoas, mas não deve ser considerada como uma solução única ou substituta para o tratamento médico adequado.
Depressão e pré-conceito
A Depressão é um quadro psicológico debilitante que interfere prejudicialmente em diferentes áreas da vida de uma pessoa. Essa pessoa pode apresentar prejuízo na vida acadêmica, trabalho, relações familiares, casamento, amizades etc…
Embora o indivíduo não tenha culpa de ter adoecido, ele é criticado e responsabilizado por ficar nesse quadro. As pessoas ao seu redor entendem que ele não melhora pois não se esforça, e tem depressão pois escolheu ficar assim.
Muitos acreditam que a Depressão vem por falta de um bom emprego, de um bom casamento, de uma vida fitness, quando na verdade, a Depressão é uma doença, que tem uma origem multifatorial. Assim como as pessoas não culpam quem fica gripado, pois a gripe também é uma doença, as pessoas deprimidas não devem ser vistas como culpadas pelo seu transtorno.
Críticas vindas de pessoas próximas a alguém deprimido, só reforçam a ideia de que depressão é algo que se escolhe ter. Essa visão atrapalha a pessoa a buscar tratamento e ajuda profissional pois ela acredita que é apenas decidir não ficar mais deprimida e pronto, tudo estará resolvido.
Depressão não é besteira, frescura, drama ou escolha própria. Depressão é doença. e deve ser tratada.
Como ajudar um amigo com depressão?
A depressão pode ser uma condição difícil de lidar, e muitas vezes pode ser desafiador saber como ajudar um amigo que está passando por isso. Aqui estão algumas dicas que podem ser úteis:
- Esteja presente: Às vezes, tudo o que uma pessoa com depressão precisa é de alguém que esteja presente e disponível para ouvir. Ofereça-se para conversar, sair ou simplesmente ficar ao lado do seu amigo.
- Mostre empatia: Demonstre compaixão e empatia em relação ao que o seu amigo está passando. A depressão pode ser uma condição isolante e dolorosa, e é importante que seu amigo saiba que ele não está sozinho.
- Ofereça ajuda prática: A depressão pode tornar as atividades cotidianas difíceis. Ofereça-se para ajudar com tarefas práticas, como fazer compras, cuidar dos filhos ou cozinhar.
- Incentive o tratamento: Encoraje seu amigo a procurar ajuda profissional, como um psicólogo ou psiquiatra. Ofereça-se para acompanhá-lo em consultas médicas, se necessário.
- Evite julgar ou minimizar: Não tente minimizar ou julgar a gravidade da depressão do seu amigo. É importante reconhecer que a depressão é uma condição real e séria.
- Cuide de si mesmo: Apoiar um amigo com depressão pode ser emocionalmente exigente. Certifique-se de cuidar de si mesmo e procurar apoio, se necessário.
Se você estiver preocupado com um amigo que está passando por isso, não hesite em procurar ajuda profissional.
Como tratar a depressão sem sair de casa?
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Ansiedade: O que é, quais suas causas, os sintomas, tratamentos e tudo o que você precisa saber sobre o assunto
O que é ansiedade
A ansiedade é uma emoção natural do nosso organismo que nos deixa em alerta para situações de perigo real ou imaginário.
Assim como outras emoções, tais como tristeza, surpresa, nojo, etc. não escolhemos sentir ansiedade, mas, como toda emoção, ela possui uma função. O problema é quando a ansiedade surge espontaneamente sem que haja uma ameaça, ou seja, sem que haja necessidade de nos alertar sobre algum perigo. Nesse momento, ela pode estar surgindo como um sintoma.
Um sintoma é algo que denota que existe algo acontecendo em nosso organismo. Se pensarmos na febre, por exemplo, a febre não seria algo isolado, ela aparece para denunciar que algo está acontecendo internamente e precisamos direcionar nossa atenção a isso.
A ansiedade enquanto sintoma também nos diz que existe algo por trás, existe algo na nossa saúde mental que a está causando, que também precisa de atenção, de cuidados, de um olhar atento.
Leia mais em: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
O Transtorno de Ansiedade Generalizada é caracterizado principalmente por uma preocupação excessiva, constante e diária em diversos contextos da vida, pessoal, profissional ou acadêmica por no mínimo seis meses. Os sintomas que também fazem parte do quadro são:
- Dificuldade em controlar a preocupação
- Inquietação (sensação de nervos a flor da pele)
- Tendência ao cansaço rapidamente
- Dificuldade de concentração, sensação de branco
- Irritabilidade
- Tensão muscular
- Perturbação do sono
Tipos de ansiedade
Existem vários tipos de ansiedade, incluindo:
- Ansiedade generalizada: é uma preocupação constante e excessiva com vários eventos ou atividades.
- Fobia específica: é uma medo intenso e exagerado de um objeto ou situação específica.
- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): é caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos.
- Transtorno de pânico: é caracterizado por ataques de pânico inesperados e intensos.
- Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): é desenvolvido após a exposição a um evento traumático.
- Transtorno de ansiedade social (TAS): é também conhecido como fobia social, é uma preocupação excessiva com o julgamento e a rejeição por parte dos outros.
- Transtorno de ansiedade de separação: é observada em momentos de separação e luto entre pessoas e animais. Acontece em maior número, em crianças.
- Transtorno de ansiedade fisiológica (por exemplo, hiperidrose, taquicardia): é conhecida por suas respostas fisiológicas aliadas à pensamentos ansiosos.
Estes são alguns dos tipos mais comuns de ansiedade, mas existem outros tipos e subcategorias. Quer saber mais sobre os tipos de ansiedade? Leia o texto: Tipos de Ansiedade: Como diferenciar os transtornos, fobias, entender os sintomas e seus tratamentos
Causas da ansiedade
É importante saber as causas da sua ansiedade em dois níveis:
- Primeiro: a nível de poder prever gatilhos que desencadeiam as crises de ansiedade, para poder trabalhar na forma como você lidará com eles e prepará-lo(a) para minimizar os riscos de acontecerem novamente.
- Segundo: para poder tratar a causa raiz do sofrimento que desencadeou o adoecimento.
Certamente não haverá uma única causa da ansiedade pois qualquer quadro de ansiedade é multifatorial, ou seja, muitos fatores contribuem para que ela aconteça. Portanto, a ansiedade é uma soma de fatores que se dividem em três categorias:
- Fatores biológicos: podem haver questões genéticas que aumentam a sensibilidade de uma pessoa à ameaças. Também podem existir diferenças nas estruturas do cérebro envolvidas ou até questões que envolvam a neuroquímica presente no nosso organismo.
- Fatores da história de vida: o histórico de uma infância rígida, com modelos e regras inflexíveis, punições e recompensas inesperadas. Modelo familiar de ansiedade. Bullying na escola ou em outros contextos, traumas e privações, além de alta expectativa familiar.
- Fatores ambientais: Uso excessivo de redes sociais, tipo de trabalho (com público, com cobranças de desempenho, etc.), dificuldades financeiras, sobrecarga de trabalho, burnout. Além de poucos fatores de proteção, tais como frequente contato com natureza, presença de pessoas próximas que possam apoiar, privação de luz solar, poucas fontes de prazer na vida, dificuldades de relacionamento, etc.
Saiba mais sobre lendo: O Guia completo para tratamento da ansiedade: Técnicas, atividades físicas, medicamentos, terapia e tudo que você precisa saber para tratar a ansiedade
Fatores associados à ansiedade
Ao pensarmos em fatores interligados à ansiedade patológica, é importante considerar as condições multifatoriais que dizem da história de vida de cada sujeito, podendo contribuir como gatilhos para crises, entre outros episódios ansiosos de menor intensidade no quadro.
Pensando nisso, podemos elencar alguns fatores associados à ansiedade patológica, sendo eles:
- Vulnerabilidades sociais
- Traumas
- Genético
- Doenças físicas
- Transtornos psíquicos
- Abuso de substâncias lícitas e ilícitas
- Vivências de violências e abusos
A seguir, listaremos alguns sintomas de ansiedade que estão associados à estes eventos e que nos demonstram a importância de estarmos atentos aos sinais deste transtorno em nosso cotidiano.
15 Sintomas de ansiedade
Antes de iniciarmos o diálogo sobre os sintomas de ansiedade, é importante ressaltar que o transtorno de ansiedade e suas causas não são necessariamente uma resposta concreta. Ou seja, torna-se fundamental a compreensão da história de vida dos sujeitos e suas características singulares ao pensarmos em casos de ansiedade.
A ansiedade, à primeira vista, pode ser considerada um sentimento comum à existência humana. Todavia, quando percebida de maneira exacerbada no cotidiano dos indivíduos, pode ter caráter patológico, comprometendo a qualidade de vida daqueles que são acometidos por ela.
Segue abaixo alguns sintomas físicos e psicológicos desencadeados por quadros de ansiedade patológica:
- Dores de cabeça e enxaquecas
- Tensões musculares
- Respiração ofegante
- Dores no peito e dormência nos braços
- Insônia
- Preocupação excessiva
- Fala acelerada
- Suor excessivo
- Pensamentos intrusivos
- Irritabilidade
- Mudanças de humor
Se identificou com alguns desses sintomas? Leia mais sobre o tema em: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Sintomas físicos e psicológicos (fobia social e agorafobia)
Ao identificarmos um quadro de ansiedade patológica partimos para o processo de esmiuçar os sintomas físicos e psicológicos que caracterizam as subcategorias deste transtorno amplo.
Traremos à seguir, algumas destas variações:
- Fobia social: O transtorno de ansiedade social é caracterizado pelo medo e/ou ansiedade aliada à situações onde os seres humanos estão sujeitos à interação social. Os indivíduos acometidos por esse transtorno tendem a evitar com frequência tais interações pois os níveis de ansiedade, angústia e medo podem ser altos, desencadeando crises de ansiedade e pânico, além de outros sintomas à médio e longo prazo.
- Agorafobia: A agorafobia é um transtorno de ansiedade que se manifesta pelo sentimento de medo e pavor que o indivíduo apresenta ao estar em locais abertos, normalmente com grande concentração de pessoas. Os sintomas são semelhantes aos de outras crises ansiosas, sendo que este transtorno pode engatilhar crises de pânico. Além disso, ocorre o isolamento social e consequente empobrecimento dos vínculos sociais.
Quer saber mais sobre o tema? Leia o texto: Tipos de Ansiedade: Como diferenciar os transtornos, fobias, entender os sintomas e seus tratamentos
Ansiedade e Depressão
Nos últimos anos, especialistas em comportamento humano e estudiosos sobre os transtornos de ansiedade passaram a perceber que, em uma grande quantidade de casos, o transtorno de ansiedade estava aliado ao quadro de transtorno depressivo persistente.
Nesse sentido, começaram os estudos acerca da relação entre ansiedade e depressão, afim de entender um pouco mais sobre a semelhança nos sintomas e o entrelaçamento de sensações e sentimentos presentes nos dois quadros. Ao pensarmos nestas características, podemos citar por exemplo os sintomas de:
- Mudanças de humor repentinas
- Pensamentos intrusivos
- Irritabilidade
- Cansaço
- Insônia
- Sentimentos de medo e insegurança
Acesse o texto “Ansiedade e depressão: entenda as semelhanças, as diferenças e a relação entre essas duas doenças” e leia mais sobre o tema!
Ansiedade e Burnout
Outros transtornos que também se relacionam entre si são o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e Síndrome do Esgotamento Profissional (Burnout). Estes transtornos estão relacionados devido aos sintomas de cansaço excessivo (seja ele físico ou mental), dores de cabeça e enxaquecas, insônia, pensamentos negativos (intrusivos), entre outros sintomas.
Para que seja feito um diagnóstico de qualidade, é fundamental o acompanhamento por profissionais da saúde mental (como psicólogos e psiquiatras), a fim de elencar o tratamento adequado para cada caso.
Ansiedade e Compulsão Alimentar
A compulsão alimentar é considerada um distúrbio alimentar e pode ser entendida como o hábito de comer de forma desenfreada com ou sem sentir fome.
Existem diversos fatores que podem desencadear a compulsão alimentar, e isso relacionado a ansiedade, é importante observar os gatilhos emocionais como, culpa, frustração, baixa autoestima e outras questões pessoais não resolvidas, pois pode gerar sofrimento e prejuízos físicos e mentais.
A relação da ansiedade e a compulsão alimentar está na forma como as pessoas encaram os alimentos, ou seja, são vistos como uma forma de minimizar o sofrimento ou de compensar o que aconteceu. O ato de comer está associado à sensação de prazer.
Quando uma pessoa fica ansiosa na expectativa de algum acontecimento em sua vida, seja uma prova, uma viagem, etc., elas conseguem aliviar a tensão e nervosismo que estão sentindo através da comida.
Uma das formas de controlar a ansiedade sobre a compulsão alimentar é através da reeducação alimentar e a readequação de hábitos.
Abaixo algumas práticas que pode te ajudar nesse processo:
- Adequação dos alimentos de valor calórico corretos
- Determinação de horários de refeição corretos e coordenados
- Obediência ao plano alimentar estipulado pelo profissional de saúde
- Promoção da saúde emocional e do combate ao estresse excessivo
- Realização de atividade física regular e práticas que promovam o relaxamento mental
- Manter um planejamento adequado para dormir na hora certa e melhorar a higiene do sono
Leia mais em: 9 alimentos que ajudam no controle da ansiedade para acrescentar no seu cardápio semanal
Ansiedade e TDAH
É comum que pessoas ansiosas sejam vistas por outras como pessoas desatentas, pois muitas vezes focam sua atenção para os pensamentos de preocupação, o que pode ser confundido com o TDAH (transtorno déficit de atenção e hiperatividade), um transtorno da aprendizagem.
Porém, o contrário também pode ocorrer, a pessoa diagnosticada com TDAH ter sintomas de ansiedade ao realizar suas atividades e identificar alguma dificuldade.
Ambos os diagnósticos têm muito em comum. Prejudicam a capacidade de concentração, levando a esquecimentos, forte agitação mental e até mesmo física, porém por causas bastante diferentes.
Como se pode ver, os sintomas podem ser confundidos, mas existem algumas ressalvas.
Quando falamos do TDAH estamos nos referindo a um distúrbio neurobiológico, de origem genética, que prejudica a capacidade de planejamento, concentração, memória, entre outras funções do paciente.
Já a ansiedade é caracterizada pelo medo e preocupações constantes por coisas que poderão ocorrer futuramente, geralmente desproporcionais.
A ansiedade junto com o TDAH pode piorar alguns dos sintomas descritos acima.
Ansiedade e Mindfulness
Mindfulness, que em português significa “atenção plena”, consiste na atenção ao momento presente. É uma técnica de meditação que pode te ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade.
Você pode praticar realizando suas atividades durante o dia, por curtos ou longos períodos, se concentrando na respiração e sensações do corpo, nas roupas que está usando e no ambiente onde está inserido. Ao usar essa atenção reduzimos a possibilidade de erros e percebemos os pequenos detalhes do cotidiano, os quais costumeiramente deixamos passar.
Portanto, a essência do mindfulness é o foco no momento presente, compreendendo que o passado não pode mais te afetar e o futuro ainda não existe. Assim, a ansiedade e o estresse diminuem consideravelmente.
Entre os muitos benefícios do mindfulness, estão:
- Melhor desempenho profissional
- Tomada de decisão mais consciente
- Mais facilidade para identificar e compreender emoções
- Diminuição de erros e acidentes
- Sensação de dias mais longos porque cada momento é aproveitado
- Alívio do estresse e da ansiedade
- Promoção do autocontrole e controle da impulsividade
- Redução de apreensões sobre o futuro
- Maior produtividade
- Melhor qualidade do sono
- Manutenção da saúde mental e do bem-estar
- Promoção da tranquilidade
Para dar início a prática é preciso somente disposição e força de vontade, já que as primeiras tentativas podem não ser tão boas.
Ansiedade em crianças, adolescentes, adultos e idosos
A ansiedade em adultos e idosos pode se manifestar de forma diferente do que em crianças e adolescentes.
Muitos estudos trazem a informação que entre adultos e idosos a prevalência do transtorno de ansiedade se dá em idosos do sexo feminino. Em crianças e adolescentes a prevalência também é do sexo feminino.
Partindo do conceito que as causas da ansiedade envolvem diversos fatores biológicos, ambientais e também emocionais, pode-se concluir que pais ansiosos têm maior probabilidade de terem filhos ansiosos, pois não só transmitem esta ansiedade aos filhos como os ensinam a ser ansiosos.
A ansiedade não diagnosticada nos mais jovens pode causar má desempenho escolar, regressão de comportamentos, isolamento, desânimo, depressão, fobia e baixa autoestima.
Para todos os casos, crianças, adolescentes, adultos e idosos é indicado o tratamento com psicólogos, e se necessário intervenção medicamentosa sob supervisão de psiquiatras.
Como é feito o diagnóstico de ansiedade?
O diagnóstico clínico da ansiedade pode ser feito por psicólogos ou médicos psiquiatras. Não existem exames que possam ser feitos para detectar o transtorno.
A forma mais comum do diagnóstico se dá com a ajuda do DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) que é utilizado pelo profissional, e através de uma conversa ou de uma anamnese (diálogo entre o psicólogo com o seu paciente durante a consulta), onde serão verificados todos os sintomas e por quanto tempo estão ocorrendo, além de buscar o histórico familiar.
Testes podem ser utilizados para apoiar e ajudar a fechar o diagnóstico do paciente, como por exemplo, o questionário DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale) é um teste de depressão, ansiedade e estresse que mede os níveis desses transtornos a partir de comportamentos e sensações experimentados nos últimos sete dias.
Tratamento de ansiedade
Ansiedade tem cura?
Sim, há cura para os transtornos da ansiedade. Mas esta cura depende da compreensão da pessoa sobre o estado de sua saúde mental e da sua disponibilidade para buscar o tratamento especializado.
A crise de ansiedade precisa ser bem diagnosticada para que melhorem as chances de seu tratamento por profissionais de saúde mental: Psicólogos e Psiquiatras.
Os transtornos de ansiedade não somem por si só sem um tratamento e podem piorar se a pessoa insistir nesta conduta de só esperar que o tempo resolva o seu problema. Além do mal-estar, a pessoa também sente que a ansiedade interfere nas suas atividades cotidianas no trabalho, na escola e nos seus relacionamentos.
O tratamento psicológico ocorre por meio de métodos e técnicas que procuram analisar os comportamentos da pessoa, assim como seus pensamentos e sentimentos e objetivam otimizar as suas respostas emocionais a certos estímulos perturbadores do seu equilíbrio mental.
Crise de ansiedade: O que fazer?
Para enfrentar a ansiedade é possível tomar algumas iniciativas que irão contribuir com o tratamento psiquiátrico ou psicológico. As dicas dos profissionais da Mayo Clinic (www.maioclinic.org) para a pessoa mudar seu modo de viver são as seguintes:
- Atividade física
- Evitar álcool e drogas
- Evitar fumar
- Reduzir ou cortar as bebidas com cafeína
- Usar técnicas de relaxamento
- Cuidar para ter sono restaurador
- Alimentação saudável
Essas são dicas muito fáceis de serem incorporadas no modo de viver da pessoa e podem fazer uma enorme diferença no estado de saúde geral da pessoal.
Leia o texto Crise de ansiedade: o que é, como evitar e o que fazer quando ela acontece e saiba mais!
Terapias para ansiedade
O tratamento dos transtornos de ansiedade envolve duas formas fundamentais: a Psicoterapia e a Medicação. O ideal é que haja uma combinação entre a Psicoterapia e o uso de medicamentos controlados porque ambas trazem benefícios para a pessoa e são complementares. A medicação possibilita a estabilização do estado emocional da pessoa e assim a Psicoterapia pode ser melhor aproveitada.
O exame clínico do paciente é o melhor começo. A partir da avaliação ampla do estado de saúde é que se pode indicar o tratamento por profissionais de Psiquiatria e Psicologia. A Psiquiatria é uma especialidade médica que faz o diagnóstico e tratamento das condições da saúde mental da pessoa. A Psicologia é uma prática profissional dedicada a diagnosticar e tratar a ansiedade por meio do relacionamento interpessoal.
Terapia com psicólogo para ansiedade
A Psicoterapia funciona como uma terapia pela conversa de modo que a psicoterapeuta pode atuar para reduzir os sintomas.
A princípio, a terapia procura ser efetiva e focada nos comportamentos que possam evitar que os sintomas continuem atrapalhando as atividades cotidianas importantes na vida da pessoa. Isto é possível na medida em que a Psicoterapia avança na compreensão dos sintomas e busca orientar a pessoa para o seu controle emocional.
O próximo passo será o de gradualmente descobrir o que causa o transtorno de ansiedade ao mesmo tempo em que a pessoa adquire confiança para dar conta das situações sem piorar de novo o estado dos seus sintomas.
Remédios para ansiedade
Quando pensamos em um tratamento eficaz para a ansiedade, é interessante pensarmos de maneira multifatorial. Nesse sentido, além do acompanhamento psicológico, em muitos casos, o uso de medicações torna-se parte do processo de intervenção, a partir do impacto da medicação no nosso cérebro e da possibilidade de interação entre nossos neurotransmissores e comportamentos no cotidiano.
É importante salientar que profissionais da psicologia NÃO estão autorizados a realizar a prescrição de receitas para seus pacientes, sendo este, trabalho de profissionais da medicina, mais especificamente, psiquiatras.
Ao realizar tratamentos com estes profissionais, entre outros da área da saúde (de acordo com a necessidade de cada caso) é possível construir um tratamento eficaz para o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Como funciona um ansiolítico
Ansiolíticos tem como função atuar em nosso sistema nervoso central, restabelecendo o equilíbrio de neurotransmissores, diminuindo assim nosso estado de alerta e vigilância ativados em quadros de transtorno de ansiedade. Nesse sentido, os ansiolíticos benzodiazepínicos tem como efeito o alívio do estresse e ansiedade, além da sensação de relaxamento e um moderado efeito sedativo.
Os ansiolíticos são medicamentos utilizados para tratar problemas de ansiedade, como transtornos de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social e transtorno de pânico.
Atenção ao uso de ansiolíticos
O uso de ansiolíticos de maneira correta proporciona o sucesso de um tratamento para ansiedade, alinhado ao acompanhamento psicológico.
Todavia, se utilizado de maneira errônea, pode causar efeitos colaterais ao sujeito que prejudicarão seu processo de tratamento.
É importante lembrar que os ansiolíticos só devem ser usados sob orientação médica. Eles não são recomendados para tratar ansiedade leve ou ocasional e não devem ser utilizados como forma de automedicação. Além disso, o uso prolongado pode levar à dependência química e à tolerância, o que significa que é necessário aumentar a dose para obter o mesmo efeito
Os ansiolíticos também podem causar efeitos colaterais, como sonolência, tontura, fadiga, dificuldade de concentração e problemas de memória. Por isso, é importante discutir com seu médico sobre os riscos e benefícios antes de iniciar o tratamento.
Remédios naturais para ansiedade
Os remédios naturais são uma opção alternativa para tratar problemas de ansiedade, sem os efeitos colaterais associados aos medicamentos ansiolíticos. Eles são baseados em plantas, ervas e outros componentes naturais que podem ajudar a aliviar os sintomas de ansiedade.
É importante lembrar que os remédios naturais podem ter interações com outros medicamentos e podem causar efeitos colaterais. Por isso, é importante discutir com seu médico ou com um profissional de saúde qualificado antes de iniciar o tratamento com remédios naturais.
Alimentos para ansiedade
Muitas vezes, buscamos alívio ou uma maneira de fugir da ansiedade através da ingestão de alimentos. Porém, alguns deles podem piorar a ansiedade ao invés de ajudar.
Alimentos vilões para a ansiedade
Embora num primeiro momento possa haver a sensação de alívio, os alimentos abaixo potencializam a ansiedade:
- Açúcar refinado, presente em doces no geral, refrigerantes e sorvetes
- Bebidas alcoólicas
- Bebidas com excesso de cafeína
- Frituras e alimentos com excesso de gordura trans
- Alimentos industrializados, com bastante corante na composição, adoçantes e aromatizantes artificiais
Alimentos que ajudam na ansiedade
- Chocolate amargo: abastado em triptofano, flavonoides e magnésio. Além da ação antioxidante, aumentam a disponibilidade da serotonina, o hormônio da sensação de bem-estar
- Alimentos integrais, que mantêm a sensação de saciedade por um período maior além de serem fontes de fibras, ou seja, ajudam no funcionamento do intestino
- Alimentos abundantes em magnésio e cálcio, encarregados de regular os neurônios e as contrações dos músculos: Leite e derivados magros, peixes como sardinha e salmão, folhas de cor verde escuro (couve, rúcula, escarola por exemplo) e sementes como castanha-do-pará e nozes
- Alimentos fartos em triptofano, que precede a serotonina, hormônio da sensação de bem-estar: nozes, banana, melancia, ervilha, semente de abóbora, grão-de-bico, pão integral, arroz integral, lentilha, ovo, castanha-do-pará
- Frutas ricas em vitamina C, que ajudam a diminuir o hormônio do estresse: laranja, morango, limão, acerola, maracujá
- Ação antioxidante e anti-inflamatório: açafrão, brócolis
- Mel e chás com efeito relaxante como camomila, erva cidreira, valeriana e folhas de maracujá
Leia mais em: 9 alimentos que ajudam no controle da ansiedade para acrescentar no seu cardápio semanal
Dicas e hábitos que ajudam a lidar com a ansiedade
- Praticar atividades físicas, o que ajuda a liberar endorfina, o hormônio da felicidade, bem estar e tranquilidade
- Praticar atividades que sinta prazer: hobbies como pintura, dança, música, artesanato, para distrair a cabeça, se ocupar com o que traz alegria
- Respirar profundamente, controlando a respiração, para oxigenar o cérebro e diminuir o estresse
- Organizar a rotina, para ter a dimensão do que de fato precisa ser feito, e as horas de sono
- Autoconhecimento: aprender quais são os próprios gatilhos para a ansiedade e ter a oportunidade de mudar hábitos
- Praticar mindfulness ou meditação, para a mente se voltar para o presente
- Rede de apoio: é fundamental ter com quem contar e valorizar quem está próximo e fortalecer os vínculos
Leia mais em: Ansiedade e Mindfulness: o que é, como estão relacionados e quais os benefícios no tratamento
Filmes, séries e livros que retratam a ansiedade
Muitas obras culturais retratam a ansiedade, você pode ver outras aqui:
O filme “Homem de Ferro 3” mostra o lado frágil de Tony Stark – o super herói – de duas maneiras: a obsessão em criar novas armaduras e ataques de ansiedade. Isso porque ele tinha medo que um ataque maior do que o da Batalha de Nova Iorque pudesse acontecer. No final, ele percebeu que não precisava carregar todo esse peso sozinho.
A série “Explicando a Mente” (Netflix) tem por objetivo trazer explicações científicas sobre a mente; um dos temas tratados é a ansiedade. Há uma explicação didática das sensações de um ataque de pânico, sintomas, o que colabora para isso e sobre como a terapia ajuda na prevenção de novas situações.
O livro “Meu ano de descanso e relaxamento” apresenta o sentimento de vazio decorrente da ansiedade de maneira divertida e sarcástica através da personagem principal. Teoricamente, ela não tem nada a reclamar, já que é bonita, jovem, trabalha, tem um apartamento ótimo e uma herança grande.
Leia mais em: Filmes, séries e livros que retratam a ansiedade e a importância da arte no processo terapêutico
Principais dúvidas sobre ansiedade
Ansiedade é uma doença mental?
A ansiedade é considerada uma condição emocional normal que pode ser desencadeada por situações estressantes ou ameaçadoras. Entretanto, quando a ansiedade se torna excessiva e interfere na vida diária, pode ser classificada como um transtorno de ansiedade.
Os transtornos de ansiedade incluem transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social (fobia social), transtorno de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e outros. Estes transtornos de ansiedade são considerados doenças mentais e podem ser tratadas com terapia, medicamentos e técnicas de relaxamento.
Como a ansiedade começa?
A ansiedade pode começar de várias maneiras, incluindo desenvolvimento genético, traumas passados, situações estressantes atuais, entre outros. Pode ser desencadeada por pensamentos, sentimentos e eventos, e pode se manifestar de diferentes formas, como preocupação excessiva, medo ou ataques de pânico. É importante notar que a ansiedade é uma resposta normal do corpo à situações estressantes e pode ser gerenciada através de técnicas de relaxamento, terapia e medicamentos, se necessário.
Sintomas e doenças parecidos com a ansiedade
Os sintomas comuns de ansiedade incluem preocupação excessiva, medo, tensão muscular, sudorese, palpitações, fadiga, dificuldade para se concentrar e dificuldade para dormir. Algumas doenças mentais e físicas também podem apresentar sintomas semelhantes à ansiedade, incluindo:
- Depressão: os sintomas de depressão e ansiedade frequentemente ocorrem juntos
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): as obsessões e compulsões associadas ao TOC podem ser muito ansiogênicas (ou seja, podem causar ansiedade)
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): os sintomas de ansiedade, como flashbacks e evitação são comuns no TEPT.
- Transtorno de Ansiedade Social (TAS): a ansiedade social é uma forma específica de ansiedade que se concentra nas interações sociais
- Transtorno de Pânico: ataques de pânico são episódios intensos de ansiedade que podem incluir sintomas físicos, como sudorese, palpitações e falta de ar
- Doenças físicas: certas condições médicas, como hipertireoidismo, doenças cardíacas e asma podem causar sintomas semelhantes à ansiedade
Como a ansiedade afeta o corpo?
A ansiedade pode afetar o corpo de várias maneiras, como:
- Sistema nervoso simpático: a ansiedade pode desencadear a liberação de catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina, que preparam o corpo para lidar com uma situação de ameaça. Isso pode causar sintomas físicos como aumento da frequência cardíaca, sudorese, tensão muscular e dificuldade para respirar
- Sistema imunológico: o estresse crônico pode afetar o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções e doenças autoimunes
- Sistema digestivo: a ansiedade pode causar problemas digestivos, como dor abdominal, diarreia, constipação, náusea e vômito
- Sistema cardiovascular: a ansiedade pode aumentar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas
- Sistema endócrino: a ansiedade pode afetar a liberação de hormônios, como cortisol e adrenocorticotrófico (ACTH), que regulam o estresse
O que fazer quando um amigo está com uma crise de ansiedade?
O primeiro passo é validar o sentimento de ansiedade do seu amigo. Apoie incondicionalmente, assim ele ficará mais propenso a se abrir e você terá mais possibilidades de ajudar. Tenha disponibilidade de ouvir sem julgamentos, converse de maneira afetuosa e demonstre interesse. Escute mais, fale menos.
Seja acolhedor, evite usar frases como “isso é bobagem”, “é coisa da sua cabeça”, “existem pessoas em situação pior”, “é só uma fase”. Mesmo que essas frases sejam ditas com as melhores intenções, seu amigo pode interpretar como invalidação dos sentimentos dele e desconsideração por seu sofrimento emocional.
Saiba mais lendo: Crise de ansiedade: o que é, como evitar e o que fazer quando ela acontece
Quem tem ansiedade pode beber café ou bebidas alcoólicas?
A cafeína altera o funcionamento cerebral. Suas crises de ansiedade podem ficar mais intensas.
Efeitos no organismo:
- Agitação
- Taquicardia
- Nervosismo
- Estado de alerta
O álcool é frequentemente utilizado para amenizar o desconforto causado pela ansiedade, trazendo relaxamento. Parece ser benéfico, mas o álcool desequilibra a química do seu corpo te levando a quadros de ansiedade mais intensos. Beber sempre que estiver ansioso vai tornar a pessoa dependente do álcool a cada nova crise de ansiedade.
É normal ter falta de ar durante uma crise de ansiedade?
Sim. É um dos sintomas da ansiedade. A utilização de técnicas de respiração ajuda no controle da ansiedade. A “alternação das narinas” ajuda a acalmar pois a pessoa precisa se concentrar na aplicação da técnica, mantendo a atenção no presente e desviando o foco dos pensamentos ansiosos. Confira:
- Respire com uma narina de cada vez
- Pressione umas das narinas com um dedo
- Inspire profundamente por uma narina e expire pela outra
- Troque a ordem de qual narina você vai inspirar e qual vai expirar
Ansiedade e Medo
O medo surge quando nos deparamos com uma situação de ameaça ou que coloca em perigo a nossa integridade física ou mental. A ansiedade é um sistema complexo de respostas afetivas, cognitivas e comportamentais. Ela ativa pensamentos antecipatórios de situações desafiadoras e interpretadas como incontroláveis, imprevisíveis, ameaçadoras e com desfecho catastrófico.
A ansiedade é mais intensa em pessoas que se enxergam como vulneráveis. Elas acreditam ser incapazes de se proteger de situações desafiadoras, perigosas e arriscadas, então tendem a ter o comportamento de fuga e não de enfrentamento dessas situações.
Ansiedade e Fobia Social
A fobia é um medo irracional, persistente e intenso de um objeto, situação ou atividade que não representa um risco real, porém faz com que o indivíduo fuja ou evite a todo custo aquilo que traz temor.
Na Fobia Social a ansiedade é intensa e desencadeada por situações sociais que não apresentam perigo real mas a pessoa sente um mal estar intenso. A ideia de ser exposto a situações temidas desperta no indivíduo uma ansiedade antecipatória, só de pensar em situações futuras há sofrimento e ansiedade intensa. Imaginando os piores acontecimentos, a pessoa considera que vai agir de maneira humilhante ou embaraçosa.
Ansiedade e Insônia
Como sei se é insônia ou se não durmo por causa da ansiedade?
Insônia: Dificuldade de dormir e manter o sono durante toda a noite.⠀
Dificuldade em dormir devido a ansiedade: normalmente não consegue pegar no sono devido a pensamentos que surgiram na sua mente. O pensamento atinge uma proporção de tal forma que faz com que você se mantenha alerta, o que torna difícil pegar no sono. No entanto… ambas estão de mãos dadas!⠀⠀
Como? Vou te explicar:⠀⠀
Quando estamos com insônia é comum ficarmos preocupados pensando que já é tarde, que seria importante dormir para amanhã o dia ser mais produtivo no trabalho, para conseguir fazer tudo o que está pendente… E aí que surge a nossa amiga ansiedade. Por isso, é importante procurar um profissional da psicologia para te ajudar com a ansiedade.
Ansiedade e álcool
Muitas pessoas recorrem ao álcool para reduzir os sintomas da ansiedade, conseguir se enturmar, relaxar e até desacelerar os pensamentos.
Mas beber para lidar com essas questões é uma escolha perigosa!
Os quadros de ansiedade podem ser agravados com o uso de álcool. Além do risco da pessoa virar dependente da substância, ou seja, para ter os mesmos efeitos de relaxamento, a pessoa passa a beber cada vez mais. Procurar ajuda por um profissional da saúde é muito importante!
Ansiedade e procrastinação
Você fica ansioso quando procrastina ou procrastina por estar ansioso?
Não, procrastinar não é preguiça. Do ponto de vista psicológico, a procrastinação é um problema de regulação emocional. As pessoas que procrastina normalmente apresentam dificuldades em lidar com certas emoções negativas e, por isso, ela evita fazer a tarefa que pode causar ansiedade, insegurança, medo de rejeição e fracasso. Por isso é importante conhecer os sintomas e medos que a ansiedade causa e procurar o melhor tratamento.
Ansiedade e estresse
Estresse e ansiedade: um dos dois vilões mais comuns da atualidade. Ambos podem levar a noites sem dormir, exaustão, preocupação excessiva, falta de foco e irritabilidade, além dos sintomas físicos. Pessoas estressadas geralmente são ansiosas e pessoas ansiosas podem sentir-se estressadas.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, ansiedade e estresse não são totalmente vilões. Os dois são reações normais e necessárias, eles são uma defesa do organismo frente a uma situação de tensão. O problema é quando a ansiedade ou o estresse são frequentes e intensos.
Se você sente que eles estão prejudicando sua vida, procure um tratamento adequado.
Ansiedade ou infarto?
Falta de ar, dor no peito, tontura e palpitações são alguns dos sintomas de uma crise de ansiedade. E esses também são alguns dos sintomas que podem ocorrer durante um infarto. Apesar de serem dois problemas completamente diferentes, os sintomas podem se confundir, principalmente se a pessoa está passando por uma crise de ansiedade pela primeira vez e ainda não consegue identificar o quadro.
Algumas diferenças podem ser notadas nesse momento. A dor do infarto acontece em forma de aperto e queimação, do lado esquerdo, já a dor no peito causada pela ansiedade costuma ser mais localizada, em forma de pontadas e no meio do peito. Por isso também é importante procurar um médico e manter os exames em dia.
Ansiedade ou Arritmia?
Ansiedade e arritmia são condições médicas distintas, embora possam estar relacionadas. A ansiedade é uma resposta emocional normal a situações estressantes, mas pode se tornar excessiva e interferir na vida diária. Os sintomas comuns incluem preocupação excessiva, medo, tensão muscular e dificuldade para se concentrar. A ansiedade pode ser tratada com terapia, medicamentos e técnicas de relaxamento.
Por outro lado, arritmia é um problema cardíaco que afeta a frequência e o ritmo do batimento cardíaco. Os sintomas incluem palpitações, falta de ar, tontura e desmaios. A arritmia pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas no coração, como doenças cardíacas, hipertensão e problemas de tireoide, e pode ser tratada com medicamentos, procedimentos invasivos ou cirurgia.
A ansiedade e a arritmia podem estar relacionadas, pois a ansiedade pode aumentar a frequência cardíaca e causar palpitações, mas isso não significa que toda arritmia é causada pela ansiedade, é importante buscar ajuda médica para avaliar e tratar ambas as condições.
Ansiedade pode matar?
Entre as principais dúvidas sobre ansiedade está se ela pode matar. A ansiedade por si só não é uma doença fatal, mas os sintomas graves podem ser debilitantes e, se não tratados, podem levar a problemas de saúde mental e física. Ansiedade também pode ser um fator de risco para doenças cardíacas e outras doenças crônicas.
Ansiedade para engravidar
A ansiedade perto do parto é uma preocupação comum para as mulheres grávidas. Os sintomas incluem preocupação excessiva com o bebê e o parto, medo de algo dar errado e ansiedade geral relacionada à gravidez. A ansiedade perto do parto pode afetar negativamente a saúde física e mental da mãe e do bebê, por isso é importante procurar tratamento se esses sintomas estiverem presentes.
Existem várias opções de tratamento disponíveis, entre eles o acompanhamento psicológico, que ajuda a mudar padrões de pensamento e comportamento negativos relacionados à ansiedade, que podem ajudar a aliviar a tensão e o estresse. É importante discutir essas opções com seu médico ou com um profissional de saúde qualificado para encontrar a melhor abordagem para o seu caso.
Ansiedade perto do parto
A ansiedade perto do parto é normal e pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo preocupações com a saúde do bebê e da própria pessoa, além das preocupações com as mudanças na vida. Algumas formas de lidar com a ansiedade perto do parto incluem:
- Converse com um profissional de saúde: Fale com seu médico ou enfermeira sobre suas preocupações e pergunte sobre recursos e opções de tratamento disponíveis
- Pratique técnicas de relaxamento: Pratique técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação ou yoga para ajudar a acalmar o corpo e a mente
- Faça exercícios físicos: Exercícios leves, como caminhar ou nadar, podem ajudar a liberar tensão acumulada e melhorar o humor
- Tenha uma boa noite de sono: Durma bem e tenha uma boa higiene do sono para evitar a sobrecarga de estresse e ansiedade
- Busque apoio: Falar sobre seus sentimentos e preocupações com amigos, familiares ou um grupo de apoio para mães pode ajudar a aliviar a tensão e obter apoio
- Prepare-se para o parto: Aprender sobre o parto, seus procedimentos, possíveis complicações e suas opções de parto pode ajudar a reduzir a ansiedade e sentir-se mais preparado e confiante
Ansiedade para viajar
A ansiedade para viajar é uma preocupação comum, especialmente para aqueles que sofrem de transtorno de ansiedade de viagem. Os sintomas incluem medo excessivo de voar, preocupação com segurança e ansiedade geral relacionada à viagem.
Existem tratamentos disponíveis, incluindo o acompanhamento psicológico de diversas abordagens e medicamentos ansiolíticos que podem ajudar a aliviar esses sintomas.
Ansiedade para dormir
Outra preocupação comum é a ansiedade para dormir, que pode ser causada por preocupação excessiva, estresse e outros problemas de saúde mental. Os sintomas incluem dificuldade para adormecer, insônia e sono interrompido. Existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo mudanças de estilo de vida, como a prática de exercícios regulares, terapia e medicamentos para insônia.
É importante discutir essas opções com seu médico ou com um profissional de saúde qualificado para encontrar a melhor abordagem para o seu caso. Em geral, é importante lembrar que a ansiedade é uma condição tratável e que existem opções eficazes disponíveis para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Como tratar a ansiedade sem sair de casa?
Se identificou com os sintomas e outras características de um quadro de ansiedade? Nós podemos ajudar. A Terapize é uma plataforma que te conecta à psicólogos on-line! Assim, você pode cuidar de sua ansiedade com um profissional de saúde, sem sair de casa!
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Crise de ansiedade: o que é, como evitar e o que fazer quando ela acontece
O que é uma crise de ansiedade?
Uma crise de ansiedade é um episódio agudo de ansiedade intensa e incapacitante. Os sintomas incluem medo intenso, sudorese, palpitações, falta de ar, sensação de ameaça iminente e outros sintomas físicos e mentais desagradáveis. As crises de ansiedade podem ser desencadeadas por estressores ambientais, como situações de perigo, mas também podem ocorrer sem uma causa aparente.
10 Sintomas de uma crise de ansiedade
Uma crise de ansiedade é uma resposta normal do corpo a situações estressantes, mas pode se tornar excessiva e interferir na vida cotidiana. Alguns dos sintomas comuns de uma crise de ansiedade incluem:
- Palpitações ou aceleração dos batimentos cardíacos
- Sudorese excessiva
- Tremores ou agitação
- Falta de ar ou sensação de sufocamento
- Dificuldade para se concentrar
- Náusea ou dor abdominal
- Dores de cabeça
- Insônia ou dificuldade para dormir
- Tensão muscular
- Medo intenso ou sensação de pânico
Como diferenciar uma crise de ansiedade de um infarto
As crises de ansiedade e os infartos podem ter alguns sintomas semelhantes, como dor no peito, falta de ar e sudorese, mas também há diferenças importantes. Algumas formas de diferenciar uma crise de ansiedade de um infarto são:
- Dor no peito: A dor no peito causada por uma crise de ansiedade costuma ser descrita como opressão, aperto ou desconforto, enquanto a dor no peito causada por um infarto é mais comumente descrita como uma dor intensa ou queimação.
- Duração: As crises de ansiedade costumam durar de alguns minutos a algumas horas, acompanhadas de sintomas como agitações motoras, além de angústias e sentimentos conflitantes, enquanto os infartos geralmente têm uma duração de minutos a horas, acompanhado por sintomas como dores no peito e braços, e um processo de angústia desencadeado pelas dores e desconfortos físicos.
- Falta de ar: A falta de ar em uma crise de ansiedade geralmente é causada por hiperventilação, enquanto a falta de ar proveniente de um infarto geralmente tem origem na dificuldade do coração bombear sangue.
- Sudorese: A sudorese causada por uma crise de ansiedade geralmente é generalizada (no corpo todo), enquanto a sudorese causada por um infarto normalmente é localizada no peito e no braço.
- Outros sintomas: Alguns sintomas comuns de uma crise de ansiedade incluem tensão muscular, tremores, agitação e medo intenso, enquanto os infartos geralmente não apresentam esses sintomas.
É importante lembrar que esses sintomas podem ser causados por outras condições médicas e devem ser avaliados por um profissional de saúde. Se você estiver com dor no peito, falta de ar ou outros sintomas de infarto, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
Possíveis causas de uma crise de ansiedade
Existem várias possíveis causas de uma crise de ansiedade, incluindo:
- Estresse: Situações estressantes, como problemas financeiros, problemas no trabalho ou problemas familiares, podem desencadear uma crise de ansiedade.
- Trauma: Experiências traumáticas, como violência, acidentes ou perda de entes queridos, podem levar ao desenvolvimento de transtorno de ansiedade.
- Fatores genéticos: A ansiedade pode ser herdada de familiares.
- Condições médicas: Certas condições médicas, como hipotireoidismo ou doenças cardíacas, podem causar sintomas de ansiedade.
- Uso de drogas: O uso de drogas, como álcool e estimulantes, pode desencadear uma crise de ansiedade.
- Falta de sono: Dormir pouco ou ter problemas para dormir pode aumentar o risco de crise de ansiedade.
- Mudanças hormonais: Mudanças no nível de hormônios, como na menopausa ou durante a gravidez, podem desencadear uma crise de ansiedade.
- Fatores ambientais: Ambientes ruidosos, lotados ou estressantes podem causar uma crise de ansiedade.
É importante lembrar que as causas da ansiedade podem ser múltiplas e complexas, e cada pessoa pode ter uma causa diferente. É recomendável buscar ajuda médica para entender e tratar a ansiedade.
O que fazer numa crise de ansiedade?
Existem várias estratégias que podem ajudar a evitar as crises de ansiedade, incluindo:
- Gerenciamento de estresse: identificar e reduzir os estressores na sua vida, como trabalho, relacionamentos e problemas financeiros.
- Exercícios regulares: manter-se fisicamente ativo pode ajudar a aliviar a tensão e o estresse.
- Relaxamento: praticar técnicas de relaxamento, como yoga, meditação e respiração profunda pode ajudar a aliviar a ansiedade.
- Alimentação saudável e sono adequado: manter uma dieta saudável e dormir o suficiente pode ajudar a manter o equilíbrio do sistema nervoso.
Diminuindo a tensão
Existem várias estratégias que podem ajudar a diminuir a tensão em pessoas com ansiedade. Algumas das estratégias mais comuns incluem:
- Relaxamento: Técnicas de relaxamento, como a respiração profunda, a meditação ou o yoga, podem ajudar a relaxar o corpo e a mente.
- Exercícios físicos: Exercitar-se regularmente pode ajudar a liberar tensão acumulada e a melhorar o humor.
- Mudança de pensamento: Aprender a identificar e mudar pensamentos negativos ou distorcidos, como o pensamento catastrófico, pode ajudar a diminuir a tensão.
- Medicação: Medicamentos ansiolíticos podem ser uma opção para algumas pessoas que não respondem a outras estratégias.
- Dormir bem: Dormir bem é importante para manter o equilíbrio emocional e físico, evitando a sobrecarga de estresse e ansiedade.
- Comportamentos saudáveis: Comer bem, evitar o consumo de substâncias psicoativas, manter uma rotina saudável e ter uma boa higiene de sono são importantes para a saúde mental.
- Buscar apoio: Falar sobre seus sentimentos e preocupações com amigos, familiares ou profissionais de saúde pode ser uma forma de aliviar a tensão e obter apoio.
O tratamento para a ansiedade pode ser diferente para cada pessoa e pode envolver uma combinação dessas estratégias. É recomendável buscar ajuda psicológica e médica para encontrar o melhor tratamento para você.
Atenção à respiração
A respiração é um dos principais sinais vitais que podem ser afetados durante uma crise de ansiedade. Veja algumas técnicas de respiração que podem ajudar a controlar a respiração durante uma crise de ansiedade:
- Respiração diafragmática: Esta técnica envolve a respiração profunda e lenta, usando o diafragma para inspirar e expirar. Isso pode ajudar a acalmar o sistema nervoso e a diminuir a frequência cardíaca.
- Respiração 4-7-8: Essa técnica envolve inspirar pelo nariz contando até 4, segurar a respiração por 7 segundos e expirar pela boca contando até 8. Isso pode ajudar a acalmar o sistema nervoso e diminuir a frequência cardíaca.
- Box breathing: Essa técnica envolve inspirar contando até 4, segurar a respiração por 4 segundos, expirar contando até 4 e segurar a respiração por mais 4 segundos antes de inspirar novamente. Isso pode ajudar a acalmar o sistema nervoso e aumentar a capacidade de concentração.
- Respiração alternada: Essa técnica envolve inspirar pelo nariz e expirar pela boca, alternando entre as narinas. Isso pode ajudar a equilibrar os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no corpo.
- Respiração com bolhas: Essa técnica envolve inspirar e expirar profundamente, soprando bolhas de sabão ou outro objeto que possa ser usado para essa finalidade. Isso pode ajudar a trazer a atenção para a respiração e desviar a mente de pensamentos ansiosos.
É fundamental lembrar que essas técnicas devem ser praticadas regularmente para que sejam eficazes em momentos de crise. É importante buscar ajuda médica para entender e tratar a ansiedade, já que essas técnicas são apenas um complemento no tratamento.
Exercícios de atenção e pensamento
Existem vários exercícios de atenção e pensamento que podem ajudar a lidar com a ansiedade. Alguns exemplos incluem:
- Mindfulness: A prática de mindfulness envolve prestar atenção ao momento presente, sem julgar ou se preocupar com o passado ou futuro. Isso pode ajudar a diminuir a ansiedade ao trazer a atenção para o presente e desviar a mente de pensamentos ansiosos.
- Meditação: A meditação é uma técnica que ajuda a relaxar o corpo e a mente, diminuindo a ansiedade e o estresse. Ela pode ser feita sentado, deitado ou até mesmo caminhando.
- Técnicas de relaxamento: Técnicas de relaxamento, como a respiração profunda, a yoga ou a técnica de progressive muscle relaxation podem ajudar a relaxar o corpo e a mente, diminuindo a ansiedade.
- Técnicas de distração: Técnicas de distração, como ler, ouvir música ou fazer atividades criativas, podem ajudar a desviar a atenção de pensamentos ansiosos.
- Journalling (Diário de bordo): Escrever sobre os pensamentos e sentimentos é uma forma de organizar e entender as preocupações e ansiedades.
Como tratar a ansiedade e evitar futuras crises
As crises de ansiedade são episódios agudos de ansiedade intensa e incapacitante. Existem várias estratégias que podem ajudar a evitar as crises de ansiedade, incluindo gerenciamento de estresse, exercícios regulares, relaxamento e uma boa alimentação e sono.
Se uma crise acontecer é importante concentrar-se na respiração, distrair-se, visualizar um lugar tranquilo e praticar técnicas de relaxamento. Lembre-se que é importante buscar orientação médica se as crises de ansiedade são frequentes ou estão interferindo na sua vida diária.
Para saber mais, leia: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Ei, só pra lembrar: no final tem um presente para você começar a se cuidar hoje mesmo!
Como ajudar alguém que está tendo uma crise de ansiedade?
Ajudar alguém que está tendo uma crise de ansiedade pode ser desafiador, mas há algumas coisas que você pode fazer para ajudar:
- Ofereça apoio: Seja uma escuta ativa e compreensiva, ofereça palavras de conforto e encorajamento.
- Ajude-a a se concentrar na respiração: Ajudar a pessoa a se concentrar na respiração pode ajudar a acalmar o corpo e a mente.
- Remova-a de situações estressantes: Se possível, ajude a pessoa a se afastar de situações estressantes ou ansiogênicas (situação que está causando a ansiedade).
- Faça-a se sentir segura: Crie um ambiente tranquilo e seguro para a pessoa, garantindo que ela se sinta acolhida e compreendida.
- Encoraje-a a buscar ajuda: Ajudar a pessoa a buscar ajuda profissional é crucial para o tratamento da ansiedade.
- Converse com ela: Pergunte como a pessoa se sente e o que você pode fazer para ajudar. Deixe-a saber que você está lá para ela e que você se importa.
- Não julgue ou critique-a: Lembre-se de que a ansiedade é uma condição real e não é algo que a pessoa possa controlar facilmente. Não julgue ou critique a pessoa por ter uma crise de ansiedade.
Lembre-se que ajudar alguém que está tendo uma crise de ansiedade requer paciência e compreensão. Se você se sentir incapaz de ajudar, é sempre recomendável buscar ajuda de um profissional de saúde.
Como tratar a ansiedade sem sair de casa?
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Aline Morais – Psicóloga Clínica (CRP – 04/65550)
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O seu presente
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“Terapia vale a pena? Será que terapia resolve o meu problema?”
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Filmes, séries e livros que retratam a ansiedade e a importância da arte no processo terapêutico
O que é ansiedade?
Ansiedade é uma resposta emocional normal a situações estressantes ou ameaçadoras. Ela é caracterizada por sentimentos de preocupação, medo ou tensão e pode manifestar-se fisicamente com sintomas como sudorese, aumento do batimento cardíaco, respiração rápida, entre outros.
A ansiedade é parte normal do sistema de sobrevivência do corpo, ajudando a preparar o corpo para lidar com situações de perigo. No entanto, quando esses sentimentos se tornam excessivos, frequentes e difíceis de controlar, pode ser considerado um transtorno de ansiedade.
Quer saber mais sobre ansiedade? Leia o texto: O Guia completo para tratamento da ansiedade: Técnicas, atividades físicas, medicamentos, terapia e tudo que você precisa saber para tratar a ansiedade
Comportamento comuns da ansiedade que percebemos no dia a dia
Alguns comportamentos comuns associados à ansiedade:
- Preocupação excessiva e constante com eventos futuros ou possíveis problemas.
- Medo intenso e exagerado de situações específicas.
- Evitação de determinadas situações ou atividades devido ao medo ou preocupação.
- Tendência a se preocupar demais com o que os outros pensam.
- Dificuldade para relaxar ou se concentrar.
- Mudanças no sono, apetite ou níveis de energia.
- Problemas de saúde física, como dores de cabeça, problemas estomacais, tonturas e fadiga.
- Sensação de inquietação, tensão ou medo.
- Aumento do batimento cardíaco, suor, respiração rápida e outros sintomas físicos de ansiedade.
- Tendência a se distrair facilmente.
É importante lembrar que esses comportamentos podem variar de pessoa para pessoa e podem ser influenciados por outros fatores, como estresse e problemas de saúde mental. Consultar um profissional de saúde mental é importante para ajudar a identificar e tratar esses comportamentos.
Leia mais em: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Filmes que retratam a ansiedade
Sim, os filmes podem retratar quadros de ansiedade de diversas maneiras. Alguns filmes abordam a ansiedade de forma direta, com personagens lutando contra transtornos de ansiedade, enquanto outros mostram a ansiedade de forma mais subjetiva, através de personagens que apresentam comportamentos e sintomas característicos da ansiedade, mas não é explicitamente mencionado.
É importante lembrar que a representação da ansiedade em filmes pode ser subjetiva e pode não ser precisa, e não deve ser usada como substituto de um diagnóstico ou tratamento profissional.
É sempre importante procurar ajuda de um profissional de saúde mental se você suspeitar que você ou alguém próximo possa estar lidando com um transtorno de ansiedade.
1. Divertidamente
“Inside Out” é um filme de animação da Disney-Pixar de 2015 que aborda a questão da ansiedade de uma forma lúdica e divertida. O filme conta a história de uma menina chamada Riley, cujas emoções básicas – Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Desgosto – controlam sua mente e como elas lidam com as mudanças e desafios da vida.
A personagem Alegria é a protagonista e o filme mostra como ela luta para manter a sua positividade e como a Tristeza acaba afetando a vida dela, e como isso é importante para uma vida equilibrada.
Esse filme é muito elogiado por tratar de maneira sensível e divertida questões psicológicas, sendo considerado uma boa forma de ajudar as crianças e adultos a compreenderem e lidarem com suas próprias emoções.
2. Brilho eterno de uma noite sem lembrança
“Eternal Sunshine of the Spotless Mind” é um filme de comédia romântica de 2004, dirigido por Michel Gondry e escrito por Charlie Kaufman, que aborda o tema da ansiedade de maneira subjetiva e surreal.
O filme conta a história de um homem chamado Joel (interpretado por Jim Carrey) que, depois de uma separação dolorosa, decide apagar suas lembranças da ex-namorada Clementine (interpretada por Kate Winslet) com a ajuda de uma empresa de apagamento de memórias.
No entanto, ao longo do processo, Joel se dá conta de que ainda ama Clementine e tenta salvar suas lembranças dela antes que sejam completamente apagadas.
O filme mostra como a ansiedade pode ser associada com relacionamentos amorosos e como as lembranças e emoções podem ser difíceis de lidar.
O personagem de Jim Carrey apresenta comportamentos e sintomas de ansiedade, como preocupação excessiva e evitação, mas essa ansiedade não é explicitamente mencionada no filme.
“Eternal Sunshine of the Spotless Mind” é um filme muito elogiado e venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original. Ele é considerado uma obra-prima do cinema e é frequentemente mencionado como um dos melhores filmes sobre o amor e a memória.
3. As Vantagens de ser invisível
“As vantagens de ser invisível” é um filme de 2012, dirigido por Stephen Chbosky, baseado no romance de mesmo nome de Stephen Chbosky. O filme conta a história de um adolescente chamado Charlie que enfrenta vários desafios incluindo a pressão social, a perda e a ansiedade.
Charlie escreve cartas para um amigo imaginário e compartilha suas reflexões sobre a vida, o amor, a amizade e os desafios da adolescência.
O filme mostra como a ansiedade pode afetar a vida de um adolescente e como isso pode ser relacionado com problemas familiares, sociais e emocionais.
O personagem de Charlie apresenta comportamentos e sintomas de ansiedade, como preocupação excessiva, dificuldade para se relacionar com os outros, e evitação, mas essa ansiedade não é explicitamente mencionada no filme.
“As vantagens de ser invisível” é um filme muito elogiado e é considerado uma obra-prima do cinema. Ele é frequentemente mencionado como um dos melhores filmes sobre a adolescência e é considerado uma obra que retrata de forma sensível e realista a dificuldade da juventude para lidar com problemas emocionais e sociais.
Séries que retratam a ansiedade
Conheça também algumas séries que abordam a temática da ansiedade:
1. This is us
“This is Us” é uma série dramática que apresenta a família Pearson em diferentes momentos. Após a morte no parto de um dos trigêmeos de Rebecca e Jack, o casal decide adotar um recém-nascido que tinha sido salvo pelos bombeiros.
A série mostra as questões da família Pearson e a vida dos três filhos adultos: Randall, Kevin e Kate. A série mostra como cada um deles lida com a depressão e ansiedade e trata da relevância da família nesse processo e do percurso do tratamento.
Kate sofre de compulsão alimentar e é depressiva e Kevin convive com o alcoolismo. Randall, o filho adotivo, enfrenta a ansiedade desde a primeira temporada e tem ataques de pânico, daqueles que paralisam.
Ele vai para a terapia e consegue ressignificar diversas situações que viveu, como por exemplo questões relacionadas a sua adoção. Inclusive, muda de trabalho impulsionado pela busca de quem ele é de verdade.
Saiba mais sobre o tema em: Ansiedade e depressão: entenda as semelhanças, as diferenças e a relação entre essas duas doenças
2. In Treatment
O personagem Paul Weston é um psicanalista e a série retrata a rotina de seu trabalho, como diferentes pacientes que buscam ajuda em seu consultório. Paul acaba percebendo que as questões psicológicas de seus pacientes afetam suas questões pessoais e, como consequência, ele começa a sua terapia pessoal.
3. Gente Ansiosa
Essa comédia tem o mesmo nome do livro no qual é pautada. Jack é apresentado quando criança. Ele testemunhou uma morte e ficou responsável de levar a carta do suicídio até o banco da região.
Após passagem de tempo, o telespectador percebe que Jack se tornou policial, como Jim – seu pai. É possível perceber que os dois têm diversos conflitos internos que os afligem.
Jim e Jack trabalhavam juntos e acabaram discutindo na véspera do ano-novo. Nesse momento, ocorre um assalto na cidade e o bandido foge para um apartamento que estava aberto à visitação pois estava à venda.
Ou seja, pessoas foram mantidas capturadas depois dessa invasão e, assim, se uniram. O bandido acabou fazendo amizade com elas. No fim, depois de alguns pedidos terem sido feitos à polícia, as pessoas foram soltas, Quando a polícia invadiu o domicílio, não tinha ninguém. A polícia tenta entender esse mistério com os depoimentos das testemunhas.
No decorrer da série, Jack tenta encontrar o bandido. Tanto seu pai como as vítimas assimilam suas questões, dores e traumas e organizam uma rede de ajuda.
Livros que retratam ansiedade
Veja alguns livros que retratam a ansiedade:
1. Vencendo a ansiedade e a preocupação
Baseado na experiência investigativa e clínica, o livro foi escrito por David A. Clark e Aaron T. Beck, considerado o pai da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), abordagem pela qual se fundamenta. Nele são expostas estratégias que permitem identificar os gatilhos da ansiedade, assim, possibilitando enfrentá-los. Além de desafiar, enfrentar e afrouxar as garras da ansiedade.
O livro dá ênfase aos pensamentos automáticos, que é foco da TCC, proporcionando que o sujeito aprenda a reconhecer, avaliar e corrigir seus pensamentos que nutrem a ansiedade.
2. Em um relacionamento abusivo com a ansiedade
E-book escrito por Lucas César onde o autor expõe sua experiência com a depressão e ansiedade após sofrer um grave acidente. Além de trazer seu relato pessoal, você irá encontrar técnicas de respiração, ferramentas para controlar a insônia e dicas de como enfrentar tudo isso para que você possa mudar a história de sua vida.
3. Diário de uma ansiosa ou como parei de me sabotar
Neste livro de Beth Evans você irá encontrar ilustrações que contam sua própria história, porém, de forma leve e informativa, abordando assuntos como depressão, ansiedade, TOC, dentre outros transtornos.
A autora traz a transição para a vida adulta, relatando sobre a importância de cuidar de si e que tudo bem não estar bem o tempo todo, que fórmula mágica não existe e que tudo bem pedir ajuda.
Leia: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Soft skills: o que são e como ajudam
Soft skills é um termo em inglês que significa habilidades e competências comportamentais. Ou seja, é a capacidade de lidar com o outro a partir das experiências do dia a dia, como por exemplo: na resolução de problemas, na adaptação a novas situações, ao trabalho sob pressão.
O objetivo é que a partir dessas experiências você consiga criar habilidades para lidar com tudo à sua volta. Uma delas seria a inteligência emocional, que é definida pela capacidade de lidar com suas próprias emoções. Além dela temos a resiliência, flexibilidade, comunicação eficaz, empatia, facilidade de interagir com as pessoas e saber ouvir.
É importante conhecê-las para que se possa desenvolvê-las através de treinamentos e cursos. Uma vez desenvolvidas, elas possibilitam que o sujeito conquiste seu espaço e alcance melhores resultados.
A importância da arte no processo terapêutico
A arte é uma forma poderosa de expressão e comunicação, e pode ser usada como ferramenta terapêutica para ajudar as pessoas a lidarem com questões emocionais e mentais.
Ao criar arte, seja através da pintura, escrita, música ou qualquer outra forma de expressão, as pessoas são capazes de externalizar seus pensamentos e sentimentos, o que pode ser particularmente útil para aqueles que têm dificuldade em verbalizar suas emoções. A arte também pode ser usada para ajudar as pessoas a compreender e processar eventos traumáticos.
Além disso, a arte também pode ser uma forma divertida e criativa de lidar com o estresse e a ansiedade, e pode ajudar as pessoas a relaxarem e se concentrarem em algo positivo.
Em resumo, a arte é uma ferramenta valiosa no processo terapêutico, ajudando as pessoas a expressar e processar suas emoções, além de proporcionar uma forma divertida de lidar com o estresse e a ansiedade. Então, vamos pegar nossas canetas, pincéis, teclados e instrumentos musicais e deixar a criatividade fluir!
Arteterapia: o que é como ela ajuda no tratamento da ansiedade
A Arteterapia é uma forma de terapia que utiliza a arte como ferramenta para expressar e compreender os pensamentos, sentimentos e emoções. Ela é usada como forma de tratamento para uma variedade de problemas de saúde mental, incluindo ansiedade.
A arteterapia pode ajudar as pessoas a expressar suas emoções de forma não-verbal, o que pode ser útil para aqueles que têm dificuldade em expressar seus sentimentos com palavras.
A arteterapia pode ajudar a diminuir a ansiedade através da criação de uma atmosfera relaxante e segura, permitindo que as pessoas se concentrem em suas criações artísticas em vez de seus pensamentos e preocupações ansiosas.
A arte também pode ser usada como uma ferramenta para identificar e compreender os pensamentos e sentimentos subjacentes à ansiedade, ajudando as pessoas a processar e liberar esses sentimentos.
Além disso, a arteterapia também pode ajudar a desenvolver habilidades de auto expressão, auto regulação, e autoconhecimento.
Como tratar a ansiedade sem sair de casa?
Se identificou com os sintomas e outras características de um quadro de ansiedade? Nós podemos ajudar. A Terapize é uma plataforma que te conecta à psicólogos on-line! Assim, você pode cuidar de sua ansiedade com um profissional de saúde, sem sair de casa!
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O seu presente
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A transformação na saúde mental que você está buscando acontece com sessões de terapia, junto com um psicólogo. Mas nós sabemos que dar o primeiro passo é difícil, principalmente se você nunca fez terapia antes.
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Ansiedade e Mindfulness: o que é, como estão relacionados e quais os benefícios no tratamento
O que é Mindfulness?
Ansiedade e Mindfulness – Você já ouviu falar em Mindfulness? Conhece o termo ou alguém que exerce a prática? No texto de hoje discutiremos um pouco mais sobre essa prática que tem ganhado força no cenário de alternativas para lidar com a ansiedade típica e patológica.
O Mindfulness (ou em tradução livre – “atenção plena”) é uma prática que se baseia na concentração no momento presente. As preocupações com o passado e o futuro dão lugar à experiência com o momento do “agora”, ao sujeito incluir a percepção de seu corpo primeiramente e às sensações, sentimentos e interação com o ambiente ao qual ele está.
O médico Jon Kabat-Zinn foi pioneiro nos estudos em relação à experimentação da meditação Mindfulness, trazendo à ciência a comprovação da aplicação dos métodos de auxílio a prevenção e redução do estresse.
Para que serve o Mindfulness?
A prática do Mindfulness tem ganhado força como uma ferramenta importante para lidar com o estresse, a ansiedade (sendo ela patológica ou não), além de outros desconfortos presentes em nossa vida cotidiana.
A partir da aplicação de técnicas que envolvem o controle e manejo da respiração, consciência corporal e das emoções, é possível pensar na inserção de técnicas advindas da prática do Mindfulness em nossa vida, para além da meditação.
Quais os benefícios do Mindfulness para a ansiedade?
A prática do Mindfulness traz muitos benefícios para o nosso cotidiano. Um dos que mais se destacam é a possibilidade de desenvolvimento da inteligência emocional e autoconhecimento.
Aplicar técnicas de Mindfulness diante da necessidade de controle de nossas emoções e prevenção ao stress tem se tornado uma alternativa interessante para milhares de pessoas acometidas por situações de angústia e desconfortos. Além disso, é uma peça importante para o controle da ansiedade.
Além da prática da atenção plena aumentar a capacidade de concentração, é importante dizer da sua ação preventiva contra insônias, além de fomentar o aumento da capacidade de nossa memória.
Como aplicar a técnica do Mindfulness para ansiedade?
Mas afinal, como aplicar a técnica do Mindfulness?
Aprenda a não fazer nada
A primeira dica é a pessoa aprender é acostumar-se a não fazer nada por alguns instantes durante as suas atividades cotidianas que consomem sua energia mental.
O cérebro precisa de pausas para poder processar as informações e funcionar bem em cada situação e atividade da nossa vida. Nossas decisões dependem muito disso.
Começar com períodos de 15 segundos pode ser ótimo para o cérebro ir se acostumando a ter esses descansos. E aproveite para observar como você está se sentindo, como está respirando, como está acelerando… Aumente sua consciência sobre suas atividades e sobre o que está acontecendo à sua volta.
Treine a atenção plena nas suas atividades cotidianas
Exercite a atenção plena nas atividades do seu dia a dia, como por exemplo:
- Tomando banho
- Andando pela casa
- Cuidando de plantas
- Limpando coisas
- Sentindo como está o clima
- Reparando os objetos que podem ser desapegados
- Ouvindo e sentindo músicas
Tire um tempo para praticar o Mindfulness
Reserve alguns minutos do seu dia e siga este passo-a-passo para praticar o Mindfulness:
- Escolha um lugar silencioso e concentre-se
- Encontre uma posição confortável para que você consiga sentar-se ou deitar-se
- Faça o movimento de começar a perceber o ambiente que você escolheu
- Comece agora a observar e sentir o seu corpo, começando pelos pés até a cabeça
- Concentre sua observação nos movimentos do tórax e do pulmão e comece a inspirar e expirar
- Quando sentir que um outro pensamento invadir a sua mente, concentre-se novamente em sua respiração
- Repita esse processo quantas vezes achar necessário
Esta é uma das inúmeras técnicas que podem ser complementares aos tratamentos de ansiedades e outros transtornos que afetam o controle de nossas emoções, sentimentos e comportamentos, além de abaixar os níveis de estresse com o controle da respiração e percepção sobre o tempo e espaço.
Veja aqui: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Ei, só pra lembrar: no final tem um presente para você começar a se cuidar hoje mesmo!
Treine a atenção plena nos seus relacionamentos
Depois que você começar observar a si próprio, vá aumentando sua atenção e percepção sobre seus relacionamentos de casal, com as pessoas de seu convívio em casa, colegas de trabalho, etc. Sinta-se presente e observe as atitudes das pessoas com mais atenção e menos julgamento.
Mindful Eating
Com a correria da rotina acabamos não dando importância para certos momentos e muitas vezes fazemos as coisas de modo “automático”, por isso é importante conhecermos o Mindful Eating.
O termo Mindful Eating significa “comer com atenção plena”. Recomenda-se que as pessoas façam suas escolhas alimentares de forma consciente e atenta aos sinais físicos de fome e saciedade.
Outro ponto principal importante é a atenção a toda experiência envolvida no comer, notando os efeitos da comida nos sentidos, nas sensações físicas e emocionais que ocorrem antes, durante e após a alimentação, com abertura e sem julgamentos.
Ao treinarmos a mente para estar atenta aos mínimos detalhes da experiência, nos tornamos sensíveis a acontecimentos simples como o sabor e a textura da comida. Além do Mindful Eating, alguns alimentos podem ajudar na ansiedade.
Quais alimentos você pode acrescentar em sua rotina para o alívio dos sintomas de ansiedade? Leia mais em: 9 alimentos que ajudam no controle da ansiedade para acrescentar no seu cardápio semanal
Mindfulness e a psicoterapia
Mindfulness é uma técnica que possibilita mais foco e atenção no presente, atuando na regulação das emoções, por isso tem sido um importante aliado na psicoterapia.
O Mindfulness o ajuda a desenvolver uma relação diferente com seus pensamentos e emoções. Quando praticamos Mindfulness emoções fortes vêm à tona.
Embora as emoções fortes possam ser muito desconfortáveis, quando deixamos de lado o medo e a resistência descobrimos que nenhuma emoção é permanente e que podemos tolerar mais do que suspeitamos.
Em relação aos pensamentos, ao invés de se envolver com eles – pegando o pensamento como verdade absoluta ou questionando ele – o objetivo é desenvolver uma relação diferente com ele, apenas notando sua presença (sem julgamento) e permitindo que eles venham e vão por conta própria.
O Mindfulness o ajuda a observar e aceitar suas experiências internas sem julgamento. Em outras palavras, você aprende a focar no momento presente, ao estado aberto, receptivo e curioso.
Além do Mindfulness, há uma variedade de técnicas que podem ajudar no controle da ansiedade.
Leia aqui sobre outras técnicas de controle da ansiedade: O Guia completo para tratamento da ansiedade: Técnicas, atividades físicas, medicamentos, terapia e tudo que você precisa saber para tratar a ansiedade
5 indicações de livros para iniciar a prática do Mindfulness
Segundo o site Forbes (https://forbes.com.br/forbeslife/), estes são alguns dos livros que podem ajudar a entender melhor o Mindfulness:
- Manual Prático de Mindfulness: Curiosidade e Aceitação, de Marcelo Demarzo e Javier García-Campayo
- Viver Bem com a Dor e a Doença – o Método da Atenção Plena, de Vydiamala Burch
- Atenção Plena, de Mark Williams e Danny Penman (curso de oito semanas com exercícios e meditações diárias)
- O Poder da Meditação – Mindfulness, de Vicente Simón
- Viver Agora, de Sarah Silverton
Veja mais dicas em: Filmes, séries e livros que retratam a ansiedade e a importância da arte no processo terapêutico
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Aline Morais – Psicóloga Clínica (CRP – 04/65550)
Custódio Cruz de Oliveira e Silva – Psicólogo Clínico (CRP – 04/1062)
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“Terapia vale a pena? Será que terapia resolve o meu problema?”
Essas e várias outras questões surgem na nossa cabeça e acabamos desistindo de conversar com um psicólogo. Então, vamos te ajudar a quebrar essa barreira!!!
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Tipos de Ansiedade: Como diferenciar os transtornos, fobias, entender os sintomas e seus tratamentos
À primeira vista, a ansiedade é uma emoção natural do organismo humano.
Isso significa que todos nós sentimos ansiedade e que ela foi uma emoção adaptativa ao longo da evolução da nossa espécie, ou seja, sentir ansiedade nos salvou em muitos momentos.
A ansiedade é capaz de nos preparar para situações de luta, de fuga ou nos paralisar.
Dica: Leia até o final para ganhar um presente e começar a cuidar de você hoje mesmo!
Há milhares de anos, quando o homem vivia nas cavernas e saia para caçar, a ansiedade era fundamental para que ele permanecesse em alerta, agisse diante de um predador e sobrevivesse. Essa é a mesma ansiedade que nos faz estudar para uma prova difícil, nos prepara para uma apresentação em público, etc.
Os problemas em relação à ansiedade iniciam quando ela se torna desregulada. Quando ela aparece em excesso, sem justificativas aparentes, sem qualquer situação de ameaça que a desperte.
A ansiedade pode se manifestar de diversas formas. Às vezes, podemos ter pensamentos, sentimentos e comportamentos sem nos dar conta de que eles estão relacionados à ansiedade. A isso, damos o nome de sintoma da ansiedade.
Quando percebemos que um conjunto específico de sintomas de ansiedade permanece por bastante tempo e em diferentes contextos, podemos levantar a hipótese de um transtorno de ansiedade.
Quando desconfiamos dessa possibilidade, se torna fundamental iniciar um processo investigativo com um profissional de saúde mental para confirmar ou descartar a possibilidade.
Confirmando a hipótese, fique tranquilo, pois existe tratamento para ansiedade com objetivo de curar ou diminuir o sofrimento causado.
Lembre-se que nomear o que acontece com você é importante para que o profissional defina de que forma vai ocorrer o seu tratamento.
O tratamento poderá ser com auxílio de medicação, psicoterapia ou ambos. Também é importante atentar-se para coisas que contribuem para a melhora, como:
- Alimentação
- Atividade física
- Meditação
- Yoga
- Mindfulness
- Rede de apoio
Quais são os 8 tipos de ansiedade?
Existem muitos transtornos mentais relacionados à ansiedade, a eles damos o nome de diagnóstico.
Um diagnóstico é caracterizado por um conjunto de sintomas específicos que se apresentam em um indivíduo por um tempo significativo e em vários contextos da vida da pessoa.
Esses diagnósticos são reconhecidos mundialmente.
Abaixo, estão listados alguns dos diagnósticos relacionados à ansiedade:
- Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
- Transtorno de pânico
- Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
- Transtorno de estresse pós traumático (TEPT)
- Agorafobia
- Fobia Social
- Transtorno de ansiedade de separação
- Transtorno de ansiedade induzido pelo uso de substâncias
Continue lendo esse texto, para identificar quais conjuntos de sintomas de ansiedade pertencem a cada transtorno de ansiedade e perceber a diferença entre cada um deles.
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
O transtorno da ansiedade generalizada (TAG), de acordo com o manual de classificação de doenças mentais (DSM.IV), caracteriza-se como um distúrbio acometido pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono”.
Sendo que, neste caso, todos esses sintomas surgem de modo desproporcional às experiências vividas, são fonte de grande sofrimento para quem sente e acarretam grave prejuízo na qualidade de vida, nos vínculos familiares e até no trabalho.
Esse tipo de transtorno pode atingir pessoas de todas as idades e realidades, mas há indícios de que mulheres têm uma tendência maior a apresentá-lo.
Os sintomas variam de sintomas físicos até alteração no estado de humor e execução, como por exemplo inquietação, irritabilidade, cansaço, dificuldade para se concentrar, dificuldade para dormir, tensão muscular, alteração na pressão arterial, falta de ar, taquicardia, entre outros.
O diagnóstico é clínico e necessita de cautela para ser diferenciado de outros transtornos de ansiedade, como por exemplo o TOC.
Os tratamentos com melhores resultados são observados por meio de um conjunto de terapias, sendo elas medicamentosas (uso de ansiolíticos), psicoterapia, atividade física, estruturação da rotina e aumento do tempo dedicado ao lazer.
Transtorno de pânico
O transtorno de pânico, também conhecido como síndrome do pânico, trata-se de uma condição na qual a pessoa apresenta crises agudas de ansiedade, caracterizadas por sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, muito semelhantes ao medo e ao desespero intensos.
Tais sintomas podem se dar aparentemente de maneira repentina, sem explicação alguma, podendo levar dez minutos para chegarem em sua intensidade máxima.
Durante a crise de pânico, a pessoa pode ser acometida pela nítida sensação de que irá morrer ou enlouquecer a qualquer momento. Além disso, pode aparecer despersonalização, desrealização, dor no peito, taquicardia, falta de ar, tontura e tremores.
A primeira crise pode acontecer a qualquer momento, mas é mais comum despontar na adolescência ou início da vida adulta. Não há um padrão de repetição da crise, sendo que estas podem se dar de forma aleatória ao longo da vida.
Essa imprevisibilidade por si só já é um fator que pode contribuir para o agravamento do quadro.
O diagnóstico é clínico, com base nos critérios estabelecidos no DSM e é necessário realizar diagnóstico diferencial de outras doenças hormonais ou neurológicas que podem causar sintomas muito semelhantes. A ocorrência de uma única crise não determina o estabelecimento do diagnóstico.
O tratamento envolve um conjunto de terapias como acompanhamento médico, administração de ansiolíticos, psicoterapia, atividade física e alimentação adequada.
As habilidades aprendidas nas terapias ajudam a prevenir crises e também amenizar os sintomas quando as mesmas ocorrerem.
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
O transtorno obsessivo compulsivo é um transtorno de ansiedade caracterizado por comportamentos obsessivos e compulsões que podem aparecer em crises recorrentes.
As obsessões podem ser descritas como pensamentos involuntários, repetitivos e introduzidos que surgem no horizonte de consciência da pessoa, afetando negativamente o modo de ser do indivíduo e apenas podem sem controlados por meio de rituais rígidos e pré-estabelecidos – as compulsões – que ajudam a regular a ansiedade gerada por àqueles.
Algumas das manifestações mais comuns – sintomas – podem ser na compulsão por limpeza, contagem de objetos, busca por simetria, classificação sistemática, perfeccionismo e afins de modo que atrapalhem significativamente a vida da pessoa.
Alguns exemplos mais práticos são a dificuldade de tomar decisões e também o grande dispêndio de tempo para realização dos rituais.
O diagnóstico é mais comumente dado a adultos, porém se reconhece que os comportamentos são presentes já desde tenra idade, com alguma tendência de aparecer mais em meninos do que em meninas.
O tratamento se dá normalmente sem medicação, com exceção de casos mais graves e psicoterapia. Importante ressaltar que praticamente todas as pessoas já apresentaram comportamentos e pensamentos obsessivos compulsivos em alguma fase da vida, porém nem sempre a realização dos rituais significa algum prejuízo.
É importante sempre considerar que para serem considerados transtornos os comportamentos devem necessariamente ser fonte de sofrimento.
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Transtorno de estresse pós traumático (TEPT)
O transtorno de estresse pós-traumático é um transtorno de ansiedade associado a sintomas físicos, psíquicos e emocionais oriundos de alguma situação traumática, normalmente quando a pessoa está envolvida em alguma situação de ameaça à própria vida ou a de terceiros.
Ao se lembrar do episódio traumático, a pessoa entra em contato novamente com todas as emoções que sentiu naquele momento, o que faz com que reviva o estresse, o medo e outros afetos negativos.
Esse lembrar-se repetidamente e insistentemente é um dos principais sintomas. O reviver pode acontecer conscientemente ou em pesadelos. O isolamento social e os sintomas físicos de estresse (palpitações, sudorese, dor de cabeça, irritabilidade) também são sintomas associados ao quadro.
Para o diagnóstico, considera-se que necessariamente deve ter um evento traumático identificado com as características supracitadas, no qual a pessoa tenha se sentido impotente ou culpada pelo ocorrido. Pode acontecer em qualquer idade. Destaca-se que a vivência de um evento traumático implica necessariamente a instauração de um transtorno, pois as causas são multifatoriais.
O tratamento é realizado com psicoterapia e em alguns casos com fármacos ansiolíticos, quando assim avaliado pelo profissional. Além disso, o apoio da família e da rede de apoio é essencial para a retomada da segurança e da construção de novas memórias positivas e significativas.
Agorafobia
A agorafobia é um transtorno de ansiedade que se manifesta pelo sentimento de medo e pavor que o indivíduo apresenta ao estar em locais abertos, normalmente com grande concentração de pessoas.
A pessoa pode ser tomada por um grande temor de perder o controle, de ser vítima de algum acontecimento terrível no qual não terá nenhum suporte ou de ser ridicularizada, especialmente se estiver sozinha.
Os sintomas são semelhantes aos de outras crises ansiosas, sendo que este transtorno pode engatilhar crises de pânico. Além disso, ocorre o isolamento social e consequente empobrecimento dos vínculos sociais.
O diagnóstico é clínico e segue os critérios do DSM V, diferenciando-se de outros transtornos ansiosos principalmente pelo contexto e histórico médico.
O tratamento é multifatorial, sendo os principais fatores a psicoterapia, atuação da a rede de apoio e em casos mais graves uso de medicação psiquiátrica.
Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social)
O transtorno de ansiedade social é caracterizado pelo medo e/ou ansiedade aliada à situações onde os seres humanos estão sujeitos à interação social.
Os indivíduos acometidos por esse transtorno tendem a evitar com frequência tais interações pois os níveis de ansiedade, angústia e medo podem ser altos, desencadeando crises de ansiedade e pânico, além de outros sintomas à médio e longo prazo.
A partir de um diagnóstico qualificado por algum profissional da saúde mental, seja ele psicólogo ou médico psiquiatra, é fundamental investir em um tratamento psicoterápico e a depender do caso, medicamentoso, para o manejo das situações onde os acometidos pelo transtorno sintam-se ameaçados.
Transtorno de ansiedade de separação
O transtorno de ansiedade de separação acontece com maior frequência em crianças abaixo dos 12 anos de idade.
É importante frisar que o transtorno é caracterizado pelo medo e ansiedade diante da separação e/ou perda de figuras de apego para a criança. Além disso, é importante dizer que em alguns casos o transtorno pode persistir á idade adulta, desencadeando disfuncionalidades na atividades de vida diária. Por exemplo:
- Medo de morar sozinho
- Medo de estar sozinho em situações de interação social
- Desconforto em realizar tarefas sozinho
- Grande receio por mudanças
Esse transtorno frequentemente é desenvolvido geralmente após episódios de estresse significativos, podendo ser por uma perda, ruptura de relação, conflitos familiares, entre outros.
Nestes casos, é fundamental pensar no acolhimento dessas crianças e acompanhamento psicoterapêutico, a fim de tratar as questões relacionadas à perda vivida.
Transtorno de ansiedade induzido pelo uso de substâncias
O transtorno de ansiedade induzido pelo uso de substâncias ocorre após o uso de substâncias lícitas e/ou ilícitas, podendo ser:
- Álcool
- Medicamentos
- Cocaína
- Heroína
- LSD
- Cafeína em doses concentradas
- Entre outros
Em relação ao tratamento dos sujeitos acometidos pela ansiedade desencadeada pelo uso de substâncias, é fundamental um trabalho conjunto de uma equipe compostas por profissionais da saúde que busquem o tratamento ao paciente, não somente diante de seu estado físico pelo uso das substâncias, como também o entendimentos das vulnerabilidades que compõem o cenário do uso destas drogas.
Causas e sintomas de ansiedade
É importante saber as causas da sua ansiedade em dois níveis:
- Primeiro: a nível de poder prever gatilhos que desencadeiam as crises de ansiedade, para poder trabalhar na forma como você lidará com eles e prepará-lo(a) para minimizar o risco de ocorrerem novamente.
- Segundo: para poder tratar a causa raiz do sofrimento que desencadeou o adoecimento.
Certamente não haverá uma única causa da ansiedade, pois qualquer quadro de ansiedade é multifatorial. Ou seja, muitos fatores contribuíram, portanto a ansiedade é uma soma de fatores que se dividem em três categorias:
- Fatores biológicos: pode haver questões genéticas que aumentam a sensibilidade de uma pessoa a ameaças. Também podem existir diferenças nas estruturas do cérebro envolvidas e também questões que envolvem a neuroquímica presente no nosso organismo.
- Fatores da história de vida: o histórico de uma infância rígida, com modelos e regras inflexíveis, punições e recompensas inesperadas. Modelo familiar de ansiedade. Bullying na escola ou em outros contextos, traumas e privações, além de alta expectativa familiar.
- Fatores ambientais: Uso excessivo de redes sociais, tipo de trabalho (com público, com cobranças de desempenho, etc), dificuldades financeiras, sobrecarga de trabalho excessivo, burnout. Além de poucos fatores de proteção, tais como frequente contatos com natureza, presença de pessoas próximas que possa apoiar, privação de luz solar, poucas fontes de prazer na vida, dificuldades de relacionamento, etc.
Leia mais em: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Sintomas da ansiedade
- Palpitações no peito
- Discurso acelerado
- Pernas e braços inquietos
- Roer unhas
- Tonturas e enxaquecas
- Insônia
- Irritabilidade
- Formigamento
Além disso, é possível também que os sintomas da ansiedade se manifestem de formas diferentes em cada transtorno de ansiedade, mas no geral, todos os transtornos de ansiedade compartilham características como:
- Medo excessivo – resposta emocional a uma ameaça (real ou percebida)
- Ansiedade excessiva – estado de preparo para o perigo
Essas duas emoções contribuem para os demais sintomas que são manifestados através de pensamentos e comportamentos.
Como diferenciar os sintomas de cada tipo de ansiedade
É importante buscar auxílio de um profissional de saúde mental para ajudá-lo(a) a compreender se os sintomas de ansiedade que você apresenta preenchem os critérios para um diagnóstico de transtorno de ansiedade.
Tratamentos para ansiedade
O tratamento psicológico com o enfoque em quadros de ansiedade permite que as intervenções com o psicólogo sejam eficazes, pois estimulam a identificação e resolução de pensamentos distorcidos, estimulação do autoconhecimento e diminuição dos conflitos emocionais.
Muitas vezes, especialmente nos casos mais leves ou iniciais, somente estas estratégias podem ser suficientes para controlar e evitar os sintomas, sem a necessidade de remédios.
Quer saber mais sobre o tema? Leia em: 6 Hábitos que ajudam melhorar a ansiedade, como praticá-los e quais os seus benefícios
Terapia com animais e outras terapias para ansiedade
A Terapia Assistida por Animais (TAA) foca na relação psicólogo-animal-paciente em que o animal funciona como coautor do tratamento de transtornos.
O motivo para isso é simples: esses animais estimulam o tutor a voltar a realizar atividades que costumavam ser agradáveis e que foram perdidas com o transtorno, como a interação social. A simples presença de um animal ajuda a amenizar os sintomas de ansiedade, deixando o tutor mais relaxado nos momentos de crise.
A pessoa que passar pela Terapia Assistida por Animais pode experimentar uma série de benefícios como: o aprendizado sobre responsabilidade e cuidado com o outro, desenvolvimento de empatia, aceitação e confiança, aumento do contato com a realidade e aprendizado sobre responsabilidade e cuidado com o outro.
Dicas e hábitos que ajudam a lidar com a ansiedade
A ansiedade, como sentimento, pode ser controlada se incorporamos alguns hábitos na nossa rotina, identificando alguns gatilhos que a desencadeiam e lidando com eles de forma que diminua os danos do estado ansioso prolongado. As dicas a seguir vão ajudar você bastante nisso. Algumas delas parecem ser bem óbvias, mas costumamos não nos dar conta delas quando ansiosas.
- Corpo em movimento: Os exercícios têm como finalidade, ajudar no controle da ansiedade. Colocar o corpo em movimento auxilia na liberação da tensão acumulada.
- A importância do Mindfulness: A prática do Mindfulness se consiste na realização de atividades que envolvam o corpo, a respiração e seu estado emocional, atento à lógica de desfrutar de momentos no presente. Quando sua mente se hesitar para o futuro, recupere-a através da concentração no momento presente.
- Meditação é essencial: Contrariando o senso comum, meditar não é sobre esvaziar a cabeça, mas sobre pensar no presente e em si mesmo, além da priorização do momento individual, de relaxamento e controle de sua respiração.
É importante ressaltar que este post não substitui o contato e o acompanhamento com profissionais da psicologia, tendo em vista que a ansiedade pode ser configurada também como um transtorno e precisa ser cuidado!
Tudo sobre ansiedade em: Ansiedade: O que é, quais suas causas, os sintomas, tratamentos e tudo o que você precisa saber sobre o assunto
Como tratar a ansiedade sem sair de casa?
Se identificou com os sintomas e outras características de um quadro de ansiedade? Nós podemos ajudar. A Terapize é uma plataforma que te conecta à psicólogos on-line! Assim, você pode cuidar de sua ansiedade com um profissional de saúde, sem sair de casa!
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O seu presente
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9 alimentos que ajudam no controle da ansiedade para acrescentar no seu cardápio semanal
9 alimentos que ajudam no controle da ansiedade – A comida é combustível para nosso corpo e se recebemos um tipo X ou Y de combustível a nossa potência e “desempenho”, por assim dizer, serão diferentes!
Além de fazer psicoterapia, alguns alimentos podem ser de grande auxílio para potencializarmos ou para diminuirmos alguns sintomas e, pensando na ansiedade, alguns alimentos podem ser bons auxiliares.
Vamos ver mais adiante neste texto alguns dos alimentos que você pode incluir na sua semana para te ajudar a diminuir a sensação de ansiedade.
O que é a ansiedade e porque ela é tão perigosa?
É importante lembrarmos que a ansiedade faz parte do dia a dia e da nossa vida, no entanto, quando ela é patológica, excessiva, pode ser prejudicial ao nosso corpo e mente.
Ansiedade é uma reação natural a uma ameaça que ainda não apareceu e nosso corpo se mobiliza para esquivar ou combater essa possível ameaça futura. Entenda melhor aqui o que é a ansiedade.
Quando estamos sempre nesse estado de alerta, esperando que algo de ruim aconteça ou tentando evitar que aconteça, acabamos mobilizando todo nosso organismo.
Ficamos mais cansados, menos dispostos, agitados, muitas vezes comemos muito ou muito pouco, podemos ter uma desregulação importante no nosso sono, alimentação, peso, concentração, e por aí vai…
O nosso estilo de vida e alimentação podem interferir na ansiedade
Assim como a ansiedade mobiliza o nosso cotidiano, podemos também mobilizar a ansiedade incluindo pequenos hábitos e mudanças no nosso estilo de vida.
Além de hábitos que podemos incluir na nossa rotina, também podemos modificar a nossa alimentação como um suporte para diminuir sintomas e melhorar nossa disposição.
A partir do processo de reeducação alimentar, acompanhado por profissionais da nutrição, entre outros saberes eficientes para o equilíbrio entre mente, corpo e alimentação, é possível se pensar em um processo de qualidade de vida à longo prazo.
Para aprofundar mais nesse assunto, leia: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Existem alimentos que podem ajudar a controlar a ansiedade?
Sim! Existem alimentos que podem nos ajudar a controlar a ansiedade, para isso a base da alimentação deve estar entre alimentos ricos em:
- Fibras
- Triptofano
- Probióticos
- Magnésio
- Ômega-3
Esses alimentos além de fornecer ao organismo a serotonina, conhecido como hormônio da felicidade, nos deixando mais “relaxados”, regulam a flora intestinal. Em contrapartida, é extremamente importante diminuir o consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcares, vilões da ansiedade.
Chás
Um excelente calmante natural é o chá, uma bebida muito utilizada pelos nossos antepassados e que traz diversos benefícios para o corpo e a mente. Para auxiliar no combate da ansiedade temos o chá de camomila, que tem suas propriedades relaxantes, anti-inflamatórias e antioxidantes, e também o chá-verde, que possui efeitos anti-ansiedade e calmantes.
Chocolate amargo
E você sabia que o chocolate também pode ser um aliado contra a ansiedade? Sim, mas a ingestão deve ser de chocolate amargo, com no mínimo 70% cacau e em porções moderadas. É um alimento rico em triptofano.
Castanha-do-pará, outras oleaginosas e sementes
Ao mesmo tempo, comer 1 ou 2 castanhas-do-pará por dia fortalece nossa imunidade, regula nosso intestino e ajuda a melhorar nosso humor através da produção de serotonina, pois sua composição possui grande quantidade de selênio, que serve como antioxidante (confira aqui outros alimentos que ajudam na produção de serotonina).
Peixes e carnes
Comer peixe de uma a três vezes por semana pode diminuir a ansiedade devido à ação de uma substância (aminoácido taurina) presente nesse alimento. A substância é capaz de aumentar a quantidade de um neurotransmissor em nosso organismo (GABA), responsável pela diminuição da ansiedade.
Ovos
Os ovos também podem ser uma ótima fonte de proteína capaz de contribuir para diminuição da ansiedade. É recomendável que sejam consumidos mexidos no café da manhã.
Folhas escuras
Uma porção de salada e vegetais composta de folhas escuras são repletas de magnésio e extremamente benéficas na contribuição da redução de ansiedade. Entre elas, as opções espinafre e couve são as que mais se destacam.
Cúrcuma
A cúrcuma, também chamada de açafrão-da-terra, é conhecida como uma especiaria de grande poder antinflamatório. Além disso, reduz o estresse oxidativo de pessoas ansiosas.
Iogurtes Naturais
Os iogurtes naturais são alimentos probióticos, isso significa que neles contém bactérias que são benéficas ao nosso organismo, capazes de reduzir sensações de estresse e ansiedade. Isso se explica porque o iogurte é capaz de alterar a flora intestinal, e sabe-se que o eixo cérebro-intestino é uma das mais promissoras descobertas para prevenção e tratamento de doenças em saúde mental.
Frutas
Abacate
O abacate é considerado um calmante natural e pode ser consumido diariamente, pois contém vitamina B6 e Triptofano que auxiliam na produção de serotonina, é rico em Beta Sitosterol e ômega 3 que ajudam a reduzir os níveis de estresse do corpo, regulando o cortisol. Tudo isso contribuindo no combate a ansiedade.
Frutas cítricas
Ricas em vitamina C, as frutas cítricas auxiliam no controle da ansiedade, fornecendo nutrientes indispensáveis, facilitando a produção de serotonina, diminuindo os níveis de cortisol, dessa forma, proporcionando bem-estar.
Limão, laranja, tangerina, abacaxi, kiwi, acerola, são algumas das frutas cítricas para serem incluídas no cardápio, que são poderosas aliadas no combate à ansiedade.
Uvas
Rica em vitaminas do complexo B, ácido fólico, fibras e magnésio, a uva é uma fruta considerada energética, seus nutrientes ajudam no bom funcionamento do sistema nervoso central que auxiliam no combate à ansiedade.
Banana
Uma das frutas mais consumidas, a banana é rica em potássio, triptofano, vitamina B6 e magnésio, pode ser consumida diariamente no café da manhã, no lanche, no almoço e no jantar, seus nutrientes têm efeito no controle da ansiedade.
A conexão entre nosso Intestino e Cérebro
Quem nunca sentiu aquela pontada na barriga quando havia aquele trabalho mais chato ou difícil para entregar na faculdade ou em uma conversa mais tensa? E naquele jantar em que a digestão parecia parar, pois o papo estava realmente difícil de digerir?
Se formos parar para analisar, o tempo todo existe essa conversa das nossas emoções com o intestino; e não é atoa que o nosso intestino é considerado um órgão emocional e o nosso segundo cérebro.
Um dos maiores avanços da ciência foi a descoberta da relação do eixo intestino-cérebro, que atua como uma via de mão dupla regulando funções cotidianas tanto no sistema digestivo quanto do sistema nervoso central.
Essa comunicação bidirecional acontece devido ao nervo vago, que conecta o cérebro com o intestino.
Ou seja, as bactérias do seu intestino afetam a saúde do cérebro, portanto, alterações na composição e na abundância dessas bactérias podem melhorar a saúde cerebral.
Ao longo de todo trato gastrointestinal (desde a boca até o ânus) existem receptores. Todas as moléculas da nossa alimentação são reconhecidas por receptores no intestino que conectam as informações para o cérebro.
No intestino, as bactérias estão a todo momento fermentando o alimento que ingerimos e produzindo metabólitos que chegam ao cérebro. Esses metabólitos podem ser bons ou ruins e a partir dessas substâncias que irão ditar o nosso humor e o apetite.
Existem também outros receptores para outras moléculas, como hormônios e neurotransmissores, como a serotonina. Afinal, as bactérias intestinais são responsáveis por cerca de 90% da produção de serotonina e grande parte da produção do ácido gama-aminobutírico (GABA).
A serotonina é um neurotransmissor que contribui para o sentimento de felicidade e também ajuda a controlar o seu relógio biológico. Enquanto o neurotransmissor GABA ajuda a controlar o sentimento de medo e ansiedade.
Por esta razão, pessoas que sofrem de ansiedade ou depressão devem se lembrar de que um intestino desequilibrado também pode desencadear sentimento ruins, além de aumentar ainda mais os sintomas.
O eixo intestino-cérebro também está conectado através do sistema imunológico, visto que cerca de 80% das células imunológicas estão localizadas no intestino. Esse é o motivo pelo qual o intestino é a nossa primeira barreira imunológica.
O desequilíbrio dessa barreira intestinal, também conhecido como Leaky Gut ou hiperpermeabilidade intestinal, acaba deixando as células intestinais mais separadas.
Esse afrouxamento das células faz com que moléculas indesejadas passem do intestino para a corrente sanguínea, ativando o sistema imunológico e causando inflamação em todo o organismo.
Essa inflamação está associada a vários distúrbios cerebrais como a depressão, ansiedade, doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.
A dieta também pode afetar a função cognitiva, alterando a microbiota intestinal. Um padrão alimentar de estilo ocidental que consiste em alimentos ultra-processados, grãos refinados, gorduras saturadas e açúcares adicionados está associado a prejuízos cognitivos e à um maior risco de ansiedade.
Em contrapartida, uma dieta com padrão mediterrâneo (rico em verduras, legumes, frutas, sementes e oleaginosas, gorduras boas, proteínas magras) está associado a um menor risco de transtornos de ansiedade.
Este padrão alimentar é rico em nutrientes como: triptofano, vitamina B6, vitamina B12, ácido fólico (folato), fenilalanina, tirosina, histidina, colina e ácido glutâmico, necessários para a produção de neurotransmissores como serotonina, dopamina e norepinefrina, que estão envolvidos na regulação do humor, apetite e cognição.
Existem alimentos que podem piorar a ansiedade?
Sim, existem alimentos que podem piorar a ansiedade. Uma dieta saudável resulta em uma melhora significativa da ansiedade. Porém, uma dieta desequilibrada desestabiliza o funcionamento saudável do organismo, servindo como gatilho para a ansiedade disparar.
Bebidas Alcoólicas
Bebidas alcoólicas dão uma impressão de relaxamento porque alteram a química presente no cérebro. Pode parecer benéfico beber para controlar a ansiedade, mas o álcool não funciona como tratamento. A ansiedade leva a pessoa a beber demais ou desenvolver alcoolismo.
Cafeína e energéticos
A cafeína intensifica a ansiedade, aumentando o estado de alerta. Os energéticos dão uma falsa impressão de aumento de energia. Mas, apenas com o consumo dos alimentos certos haverá uma melhora da indisposição e do cansaço.
Açúcar, doces e refrigerantes
Consumir esses alimentos alivia momentaneamente os sintomas desagradáveis da ansiedade. Porém, apenas com o tratamento adequado a pessoa consegue superar a ansiedade.
Para saber mais, leia: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
Outras formas naturais de controlar a ansiedade
Com uma dieta saudável é possível controlar a ansiedade, busque a orientação de um nutricionista. Exercícios físicos produzem diferentes tipos de hormônios que controlam a ansiedade. Procurar a ajuda do educador físico vai atenuar sua ansiedade.
Leia mais em: Ansiedade: O que é, quais suas causas, os sintomas, tratamentos e tudo o que você precisa saber sobre o assunto
Como tratar a ansiedade sem sair de casa?
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Aline Morais – Psicóloga Clínica (CRP – 04/65550)
Ana Carolina Schmidt – Psicóloga Clínica (CRP – 12/19936)
Marcela Sicala – Psicóloga Clínica (CRP – 03/10266)
Luana Boschetti – Psicóloga Clínica (CRP – 07/32500)
Lya Costa – Psicóloga Clínica (CRP – 21/03324)
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Observação:
Neste texto, houve a participação da Nutricionista Clínica Luana Gaspar (CRN – 71138).
Para acompanhá-la, sigam o Instagram: @luanapgasparnutri
O seu presente
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Ansiedade e depressão: entenda as semelhanças, as diferenças e a relação entre essas duas doenças
A ansiedade é uma reação típica do ser humano, porém, vale salientar, que em grandes níveis, pode-se virar uma patologia que chamamos de Transtorno de Ansiedade Generalizada.
A depressão por sua vez, é um transtorno de humor caracterizado por uma tristeza profunda, sentimento de vazio, perda do interesse das atividades que antes eram prazerosas, isso se dá pela diminuição na produção de serotonina, neurotransmissor fundamental para a comunicação dos neurônios.
Alguns sintomas podem ser iguais, mas a ansiedade e depressão não são a mesma coisa. Por isso é importante a avaliação de um profissional para se realizar o diagnóstico de forma correta, uma vez que isso impacta no tratamento e na qualidade de vida do sujeito.
Ambos os transtornos têm uma relação entre si, no entanto, cada um com sua causa, sintomatologia e tratamento. Uma pessoa pode vir a ter os dois transtornos juntos provocando danos em diversas áreas da vida do sujeito.
Dica: Leia até o final para ganhar um presente e começar a cuidar de você hoje mesmo!
O que é Ansiedade
A ansiedade é considerada uma reação natural a episódios do dia a dia que fazem a pessoa se sentir ansiosa, como por exemplo, fazer uma prova, dar uma palestra e viajar. Dessa forma, agindo como uma resposta natural, irá se manifestar no corpo em forma de sintomas. Porém, de forma passageira e temporária.
No entanto, quando não é passageira, acarreta desconforto, angústia, medo e preocupação excessiva de forma intensa e frequente, causando limitações ao sujeito. A ansiedade prepara o sujeito para a fuga, para entrar em ação a uma ameaça. Todavia, na ansiedade patológica o sujeito paralisa, impossibilitando ações.
O transtorno de ansiedade, na Classificação Internacional de Doenças (CID), é referido no código como F41 “Outros transtornos ansiosos”.
O transtorno acaba por se manifestar no corpo em forma física e psicológica e não se existe uma única causa, são vários fatores, tanto internos (genética/hereditariedade), como foi evidenciado em uma pesquisa publicada no American Journal of Psychiatry, que identificou pelo menos seis variantes genéticas do DNA, quanto externos (ambiental, situações).
Segundo dados estatísticos da Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil ocupa o topo no ranking mundial, sendo o país com mais pessoas ansiosas do mundo, atingindo 9,3% da população, isso equivale a 19 milhões de pessoas atingidas por algum tipo de transtorno de ansiedade.
Os presentes dados são um alerta sobre como está a saúde mental no Brasil e como cuida-la é tão importante, quanto cuidar da saúde física. Entretanto, esse assunto ainda abarca estigmas, tabus e preconceitos. Por isso, a informação é a maior arma para conscientizar a sociedade e promover reflexões sobre o quanto a temática é urgente e necessária.
Para aprofundar mais nesse assunto, leia: Ansiedade: 20 sintomas físicos e psicológicos do transtorno de ansiedade e como eles aparecem
15 Sintomas da Ansiedade
Os sintomas da ansiedade variam de pessoa para pessoa, porém, na ansiedade patológica essa sintomatologia acaba por ser mais intensa e perdurar por mais tempo.
Assim, nesse caso pode-se ocorrer o que chamamos de ataque de pânico, que se resulta por uma intensidade extrema a ponto, por exemplo, de a pessoa precisar se dirigir a um pronto socorro onde a mesma pensa estar enfartando devido à soma de sintomas.
Isso tudo se dá devido ao cérebro acionar o sistema nervoso simpático, através da liberação de cortisol e noradrenalina. Dessa forma, o corpo irá se manifestar em forma de sintoma.
Veja 15 sintomas comuns da ansiedade:
- Falta de ar
- Roer unhas
- Náuseas
- Vômito
- Dor de barriga
- Formigamento
- Tontura ou sensação de desmaio
- Medo
- Inquietação
- Incapacidade de relaxar
- Apreensão
- Sensação de estar no limite
- Angústia
- Insônia
- Pensamentos catastróficos
Para saber quais os outros sintomas físicos e psicológicos da ansiedade, leia mais em: Ansiedade: O que é, quais suas causas, os sintomas, tratamentos e tudo o que você precisa saber sobre o assunto
Tipos de ansiedade
De acordo com o CID-11, em seu capítulo V – Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes referido F41, são subdivido em seis subcategorias, são elas:
- CID 41.0 – Transtorno de pânico (ansiedade paroxística episódica)
- CID 41.1 – Ansiedade generalizada
- CID 41.2 – Transtorno misto ansioso e depressivo
- CID 41.3 – Outros transtornos ansiosos mistos
- CID 41.8 – Outros transtornos ansiosos especificados
- CID 41.9 – Transtorno ansioso não especificado
Quer saber mais sobre ansiedade? Leia o texto: O Guia completo para tratamento da ansiedade: Técnicas, atividades físicas, medicamentos, terapia e tudo que você precisa saber para tratar a ansiedade
O que é Depressão
A depressão é uma doença que provoca alteração de humor e se caracteriza por sensações de tristeza, irritação e/ou vazio, mesmo que sem uma causa visível. Ocorrem mudanças físicas e mentais que prejudicam a habilidade de desempenho da pessoa.
15 Sintomas da Depressão
- Tristeza e inutilidade
- Desânimo constante
- Irritação, angústia e ansiedade
- Ausência de entusiasmo em atividades que já foram prazerosas
- Alteração no apetite (perda ou ganho de peso)
- Alteração no sono (insônia ou dormir em demasia)
- Alteração na energia, seja redução ou fadiga intensa
- Falta de: coragem, segurança, esperança
- Culpa, abandono, vazio
- Dificuldade de concentração, raciocínio e tomada de decisões
- Compreensão alterada da realidade, de forma negativa
- Ideação suicida ou pensamentos relacionados à morte
- Baixa autoestima
- Menor libido e desempenho sexual
- Sintomas físicos e dores sem uma razão clara
Tipos de depressão
Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor
Irritabilidade crônica grave. O início dos sintomas ocorre entre 6 e 10 anos. As crianças apresentam explosões de raiva verbais ou de comportamento quando são frustradas.
Transtorno Depressivo Maior
Humor depressivo ou prejuízo do interesse ou do prazer em praticamente todas atividades por um período de ao menos duas semanas.
Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)
Humor depressivo na maior parte do dia por ao menos dois anos para adultos e idosos e um ano para crianças e adolescentes.
Transtorno Disfórico Pré-menstrual
Variação do humor, irritação, sensação de mal estar e ansiedade, que acontecem antes do período menstrual do ciclo e enfraquecem próximo da menstruação ou pouco tempo depois.
Causas biológicas da ansiedade e da depressão
As causas biológicas do desencadeamento de quadros de ansiedade e depressão podem ter origem em disfunções químicas no cérebro ou mudanças nos hormônios.
Entre as causas da depressão, podemos citar:
- Mudanças no ciclo circadiano: o controle cerebral relacionado à noite e dia se altera, ou seja, há liberação do hormônio melatonina em outro horário, responsável pelo sono que se sente à noite e pelo despertar quando nasce o sol. Entre as consequências estão maior cansaço, falta de disposição e tristeza.
- Estresse: a produção de cortisol e adrenalina é intensificada por causa de ambientes estressantes, podendo ter como consequência a “Síndrome de Burnout”, um cansaço mental que pode preceder a depressão.
- Deficiências nutricionais: a insuficiência de minerais, vitaminas e nutrientes como ferro, selênio, magnésio, ômega 3, zinco e vitaminas C e D podem gerar tristeza e apatia.
- Falta da atividade física: o corpo humano é configurado para estar em movimento, portanto o sedentarismo tem como uma de suas consequências os sintomas depressivos.
Fatores associados à ansiedade e depressão
Alguns acontecimentos no dia a dia, bem como situações traumáticas e estressantes, podem desencadear esses quadros:
- Situações importantes que marcam a vida: situações traumáticas que propiciam o estresse de forma prolongada podem levar a pessoa a desenrolar sentimentos relacionados a culpa, não confiança e baixa autoestima. Por exemplo, desemprego, término de relacionamentos amorosos, perda de pessoas queridas, abusos sexuais, situações de violência (como assaltos).
- Bullying: a repetição frequente de provocações e humilhações pode levar a pessoa a acreditar no que está sendo dito pelos outros, tendo a sua autoestima afetada, o que possibilita a depressão.
- Adoecimentos crônicos e graves: Um quadro de adoecimento crônico e grave pode trazer aos sujeitos um processo de adoecimento mental, devido às circunstâncias dos tratamentos e a própria sensação de finitude da vida. A partir dessas questões, os indivíduos tornam-se suscetíveis a desenvolverem um quadro depressivo e ansioso, diante das questões que envolvem a continuidade ou terminalidade de suas vidas.
- Mudanças hormonais: especialmente a redução dos níveis de estrogênio que acontece ao longo da gravidez, depois do parto e na menopausa podem contribuir para a depressão. Também a carência de ômega 3, já que leva a redução do controle das emoções e também do humor.
Leia mais em: Tipos de Ansiedade: Como diferenciar os transtornos, fobias, entender os sintomas e seus tratamentos
5 diferenças e semelhanças entre ansiedade e depressão
Tanto a ansiedade generalizada quanto a depressão podem evidenciar sintomas que prejudicam as emoções e também o corpo, como insônia, fadiga, dificuldade de concentração, angústia e dor de barriga. Logo, tanto a ansiedade quanto a depressão tiram o ânimo das pessoas, mas isso ocorre de maneira diferente.
Enquanto a ansiedade acontece por receio ou angústia do que pode vir a acontecer no futuro, a depressão acontece pelo menor interesse e energia que a pessoa apresenta por atividades ou outras pessoas.
Ei, só pra lembrar: no final tem um presente para você começar a se cuidar hoje mesmo!
Como é feito o diagnóstico de ansiedade e depressão?
O diagnóstico de ansiedade e depressão pode ser realizado com qualidade por psicólogos ou psiquiatras na grande maioria dos casos. A princípio, para ansiedade, será avaliado se há alguma causa física. Para depressão, será avaliado o histórico familiar, como está o atual momento e também podem ser realizados alguns testes para avaliar o estado mental. Todavia, é ideal alinhar os aspectos mente e corpo para um diagnóstico qualificado.
Principais tratamentos para a ansiedade e depressão
O objetivo do tratamento é restaurar o que é funcional no cotidiano da pessoa, diminuir o sofrimento e proporcionar qualidade de vida.
No caso da ansiedade, se a causa for física os sintomas podem ser reduzidos através do tratamento desta causa. Praticar exercícios físicos, tratar a saúde e meditar podem ajudar a controlar os sintomas.
Para depressão, são recomendadas práticas que proporcionem o sentimento de bem estar, como exercícios físicos, meditação, passeios ou leituras.
Em algumas circunstâncias, pode haver necessidade de tomar medicamentos para o controle dos sintomas. Para ansiedade, antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos. Para depressão, antidepressivos e estabilizadores do humor. Recomenda-se seguir exatamente o que o médico prescrever. O tempo de tratamento pode variar.
Um psicólogo pode ajudar a lidar com a ansiedade e a depressão no dia a dia, buscando diminuir o impacto disso na vida. Isso acontece com a compreensão do que contribui para a ocorrência do transtorno e pode ser feito de diversas maneiras. Discutindo as dificuldades emocionais, os sentimentos, é possível identificar o que desencadeou o quadro e isso auxilia no desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade de vida.
Leia mais sobre o tema em: 6 Hábitos que ajudam melhorar a ansiedade, como praticá-los e quais os seus benefícios
Terapia para ansiedade e depressão
Atualmente, uma abordagem que vêm ganhando força como intervenção para o tratamento da ansiedade patológica e a depressão é a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). A Terapia Cognitivo Comportamental é uma terapia breve e de intervenções eficazes, visando os objetivos e metas claros, definidos entre paciente e terapeuta.
Sua base é no diagnóstico, psicoeducação e resolução de problemas. Através de exercícios específicos, entre eles a “Ativação Comportamental” e “Mindfulness”.
Na ativação comportamental é implementado uma rotina criada e alinhada com o paciente, já no Mindfulness sua mente é treinada a vivenciar o momento presente.
É importante frisar que outras abordagens também apresentam eficácia no tratamento da ansiedade patológica e depressão. Ficou curioso(a) para saber sobre outras abordagens?
Leia mais em: Abordagens da Psicologia
Dicas e hábitos para lidar com ansiedade e depressão
Um conjunto de hábitos saudáveis nos ajudam a ter saúde e bem estar. Abaixo seguem hábitos que podem te ajudar a lidar melhor com a ansiedade e depressão:
- Atividade física: Praticar algum tipo de atividade pode te ajudar liberando endorfina e te trazendo a sensação de recompensa e bem estar, inibindo o estresse. Alguns exemplos de atividade física são: dança, caminhada, alongamento, yoga, musculação, polichinelos entre outros.
- Alimentação: Ter uma alimentação equilibrada com vegetais, verduras e frutas podem nutrir seu corpo de forma adequada, fazendo você ter mais energia e até mesmo suprindo qualquer carência que possa está causando a falta de energia ou agitação.
- Sono: O sono é muito importante. Pessoas que dormem menos que o necessário tendem a ter perda de memória, viver cansada e sem energia, e ter maior irritabilidade. Se você consegue dormir bem, já consegue melhorar muito seu humor.
- Pratique Mindfulness: O conceito de “atenção plena” é buscar vivenciar os momentos de sua vida em sua totalidade, treinando para estar com a mente presente nas situações. Alguns exemplos de situação cotidiana são: almoço em família, tomar banho, lavar louças. Fazer todas essas atividades com consciência do que está sendo realizado.
- Técnicas de relaxamento: Uma técnica de respiração muito utilizada é a respiração diafragmática que consiste em inspirar, contar de 1 a 3 e expirar o ar lentamente. Repetir até que se sinta mais calmo.
- Planeje sua rotina: Ter uma rotina ajuda muito. Uma sugestão é usar a técnica das 5 prioridade do dia em que você faz uma lista pela manhã das cinco prioridades que você tem naquele dia, e ao decorrer do dia você vai riscando. E caso sobre alguma, insira ela no início da lista do outro dia.
Quando procurar ajuda para lidar com a ansiedade e a depressão
Se você passa por algumas das situações citadas abaixo, é sinal que você pode estar enfrentando um quadro de ansiedade e/ou depressão. Neste caso, procure ajuda.
- Você não consegue trabalhar (falta, não rende, chega atrasado)
- Dorme muitas horas, mas acorda sempre cansado
- Não consegue realizar as tarefas do dia a dia (levar filhos na escola, fazer almoço, arrumar casa e etc.)
- Pensamento acelerado constante
- Evita eventos sociais e saídas com amigos
- Irritação excessiva
- Dores corporais constantes sem causa médica aparente
- Sensação de muito esforço e pouco resultado todos os dias
- Procrastinação
- Aumento ou perda de peso expressivo
Como ajudar outras pessoas com ansiedade e depressão
Algumas dicas pode ajudar você que convive com alguém que passas por isso, são elas:
- Busque conhecimento sobre o assunto
- Compartilhe conhecimento com a pessoa envolvida através das redes sociais e conversas
- Aprenda exercícios de relaxamento e faça junto
- Incentive, apoie e acompanhe essa pessoa na busca de um profissional de saúde
- Esteja presente, isso muitas vezes pode ser feito em silêncio. Diga que está disponível
- Tenha paciência, essa pessoa está passando por um processo longo e que tem várias etapas
Principais dúvidas sobre ansiedade e depressão:
A ansiedade mata?
Não. Mas pode levar a óbito pessoas que têm condições de saúde que não podem passar por emoções fortes.
Depressão e ansiedade têm cura?
Não. Mas as duas têm tratamentos que visam diminuir e ou extinguir os sintomas, trazendo qualidade de vida ao paciente.
Como é o tratamento para ansiedade e depressão?
Com terapia, medicamentos e atividades terapêuticas (exercícios físicos, leitura, meditação, hobbies, etc.).
Depressão é hereditário?
Ter alguém na família com depressão não significa que iremos obrigatoriamente desenvolver também. Todavia, pode aumentar a predisposição.
A maioria dos casos de suicídio está ligado a pacientes com depressão?
Sim. Por isso é importante incentivar a busca pela ajuda de um profissional especializado de saúde. Em graus avançados a pessoa pode buscar tirar a própria vida para acabar com o seu sofrimento.
Tristeza e depressão são a mesma coisa?
Não. A tristeza é uma emoção, faz parte do ser humano e tem uma função específica. A depressão é algo mais profundo e um processo mais longo.
Depressão e ansiedade só acontecem em adultos ?
Infelizmente, nossas crianças e adolescentes também sofrem de depressão e ansiedade.
A ansiedade causa problemas no sono?
Sim. A pessoa acorda cansada mesmo tendo dormido muitas horas. Outras pessoas têm insônia constantemente.
Existem diferentes tipos de ansiedade?
Sim. Variam de cinco possibilidades: Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Estresse Pós Traumático (TEPT), Síndrome do Pânico, Fobias e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Qual a diferença entre ansiedade e depressão?
A ansiedade patológica faz com que a pessoa se preocupe excessivamente com o futuro e a possibilidade de catástrofes, além da busca exacerbada de informações e tarefas. A ansiedade patológica é caracterizada pelo movimento de resolver, de prever, de fazer mesmo que não dê conta dos resultados. A pessoa sente a necessidade de correr e a sensação de que não vai conseguir produzir.
Na depressão, a pessoa tende a pensar em como foi no passado, nas mágoas, ressentimentos e também nos bons momentos, muitas vezes comparando seu estado atual e performance negativamente com seu estado passado. A pessoa não tem movimento, nem energia, não tem perspectiva sobre o futuro.
O que uma pessoa com ansiedade e depressão sente?
O que uma pessoa com depressão sente? Ao pensarmos nessa pergunta, muitos questionamentos nos cercam tendo em vista que, compreender e aceitar o que o outro pensa, por muitas vezes é uma tarefa difícil. Em mesma medida, perguntar a uma pessoa diagnosticada com depressão sobre o que ela sente é ter como resposta algo que nem ela mesma sabe definir.
Mas, em termos de respostas biológicas sobre os sintomas e efeitos no corpo de uma pessoa com o quadro depressão, podemos elencar:
- Tristeza profunda
- Falta de apetite
- Desânimo
- Pessimismo
- Baixa estima
Estes sintomas combinados, protagonizam um ambiente de muitos desafios à pessoa com um quadro de depressão. Nesse sentido, é importante pensar na urgência de acompanhamento e tratamento de tal patologia, são inúmeras causas, podendo ser biológicas, emocionais, hormonais, entre outros.
Leia mais em: Ansiedade e Mindfulness: o que é, como estão relacionados e quais os benefícios no tratamento
É possível ter ansiedade e depressão?
A resposta para essa pergunta é sim, é possível. Como parte dos sintomas da depressão, a ansiedade está inserida como um fator presente entre os efeitos em nosso corpo e mente, podendo muitas vezes ser capaz de despertar gatilhos no indivíduo a partir dos pensamentos intrusivos e a cogitação de possibilidades que podem nunca vir a acontecer.
O que leva à depressão e à ansiedade?
Muitos fatores estão alinhados à incidência de quadros de depressão e ansiedade. Para a identificação de pontos que, combinados desencadeiam as os transtornos, é importante pensar na importância de um tratamento preventivo para os dois quadros.
Quando pensamos em fatores que levam à depressão e ansiedade, é possível eleger questões:
- Biológicas
- Traumas
- Vivência de violências
- Vulnerabilidades sociais
- Contextos de violência (bullying escolar, relacionamentos abusivos, relações tóxicas, etc.)
Com atos preventivos, como um bom processo terapêutico e a utilização de medicamentos em casos recomendados, é possível identificar esses ambientes e circunstâncias, promovendo a construção de fatores de proteção aos sujeitos.
O que é bom para acalmar a ansiedade?
A partir da identificação dos sintomas e processos aos quais levaram os sujeitos ao desenvolvimento dos transtornos de ansiedade, é possível pensar em alternativas para o tratamento do quadro, de acordo com a possibilidade de intervenção e comprometimento de cada paciente em relação ao processo.
Quer saber mais sobre o assunto como técnicas, atividades e alternativas terapêuticas para o tratamento de ansiedade?
Quem tem ansiedade também tem depressão?
Não necessariamente uma pessoa com ansiedade têm depressão. Mesmo a ansiedade fazendo parte do quadro de sintomas de depressão, uma pessoa com o quadro diagnosticado de ansiedade, além de suas variações, pode apresentar outros sintomas, podendo até mesmo ser um comportamento deprimido, que não se configura em um diagnóstico de depressão.
Nesse sentido, tratar a ansiedade com profissionais capacitados em catalogar e dar lugar às demandas do paciente faz dos tratamentos de ansiedade e depressão, tratamentos de qualidade e acima de tudo, respeito ao tempo de processamento emocional dos pacientes.
Como tratar a ansiedade sem sair de casa?
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